Baseado no best-seller do escritor canadense William P. Young, o filme “A Cabana” será lançado na próxima quinta-feira (6) nos cinemas de todo o País.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/smart/media.guiame.com.br/archives/2017/04/04/2297079006-pre-estreia-cabana.JPG[/img]Em São Paulo, a pré-estreia do longa aconteceu na noite de segunda-feira (3) no shopping Cidade Jardim, na zona sul da capital, e contou com a presença de diversos artistas e líderes religiosos.

Dentre as celebridades estavam Karina Bacchi, Ticiane Pinheiro, Carol Celico e Gianne Albertoni. Além disso, nomes do mundo cristão também foram conferir o longa, como Soraya Moraes, Paulo César Baruk, Rebeca Nemer, Juninho Black e os líderes Priscila Seixas, da Igreja Bola de Neve e Rafael Bitencourt, da Hillsong São Paulo.

O longa apresenta a história de Mack Phillips (Sam Worthington), um homem que se viu abalado com o assassinato de sua filha Missy, de seis anos, mas passou por um processo de reconstrução emocional e espiritual após se encontrar com Papa (Octavia Spencer) na cabana onde a garota foi encontrada morta.

Só no Brasil, A Cabana vendeu cerca de três milhões e meio de cópias desde que foi lançado, em 2008. No entanto, muitos cristãos dividiram opiniões em relação ao conteúdo teológico apresentado na trama.

Por outro lado, a cantora Soraya Moraes defende que os debates teológicos não devem se limitar ao campo da ficção. “Eu tenho certeza que a religiosidade mata qualquer expectativa de a pessoa ouvir a verdade. Não tem como um teólogo debater um romance. O principal ponto da história é o perdão, a restauração da alma, o reencontro de um pai que sofreu”, disse ela em entrevista ao Guiame.

“Muitos de nós, religiosos, vivemos dentro de um aquário”, Soraya acrescenta. “A única coisa que devemos debater é a Bíblia. As derivações disso — os romances, as novelas e os filmes que remetem a Deus — devemos orar para que sejam instrumentos e para que as pessoas voltem para o caminho, que é Jesus”.

De acordo com a pastora Priscila Seixas, da Igreja Bola de Neve, os filmes que usam a ficção para passar uma mensagem de fé podem não ser compreendidos pelo público cristão, em geral.

“Quando um filme é um instrumento de evangelismo, normalmente os evangélicos não gostam porque não entendem, pois esperam que Jesus se apresente de uma forma mais explícita”, disse Seixas.

[img align=right width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/smart/media.guiame.com.br/archives/2017/04/04/1031600466-juninho-black.JPG[/img]Já o cantor Juninho Black avalia que o filme retrata a forma pessoal como Deus se relaciona com as pessoas. “Às vezes, no nosso dia a dia corrido, Deus não vai aparecer para nós vestido de branco, com sandálias nos pés e as mãos furadas. Há pessoas que estão à nossa volta para falar a Palavra de Deus e o filme mostra isso com excelência. Deus realmente fala através de pessoas”, afirma.

Responsável por impulsionar grandes tramas do cinema cristão no Brasil, Ygor Siqueira, diretor da 360WayUp, mostrou a Paris Filmes o potencial do público religioso.

“Para esses distribuidores é totalmente novo, eles não conheciam o impacto do nosso segmento. O nosso público interage muito e a Paris Filmes está muito surpresa por esse engajamento. Eu acho que é um filme que vai impactar muita gente”, disse ele ao Guiame.

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O ano de 2017 promete continuar destacando o cinema religioso no Brasil, assegura Ygor.

Um dos próximos filmes a ser lançado no Brasil é o “The Case For Christ” (“O Caso de Cristo”, em tradução livre), dos mesmos produtores de “Deus Não Está Morto” e Você Acredita?”. O longa é baseado na vida de Lee Strobel, um jornalista ateu que buscava refutar a fé cristã de sua esposa através de suas habilidades profissionais.

O filme brasileiro “Quando o Sol se Pôr”, produzido pelo grupo Red Films, também promete ser mais um lançamento. Com participação da cantora Priscila Alcântara,o longa aborda a história de um jovem que busca realizar seus sonhos através da música.

A história de vida do bispo Edir Macedo será contada no longa “Nada a Perder”, produzido pela Record Filmes e dirigido por Alexandre Avancini, responsável pela direção de “Os Dez Mandamentos”. Nenhum dos longas têm data definida para o lançamento.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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