Atualmente, os cristãos, que compõem 10 a 15 por cento dos 85 milhões de habitantes do Egito, precisam de autorização especial do presidente para construir ou reformar igrejas.

A comissão responsável pela elaboração e revisão da Constituição egípcia votou pela revisão do artigo 47, que garante o livre exercício da religião de todos os cidadãos – e não apenas as três religiões abraâmicas, como um projeto apresentado em agosto havia proposto. O projeto será alterado para incluir todas as minorias religiosas, muçulmanos xiitas e Ba’hai, bem como o islamismo sunita, cristianismo e judaísmo.

Até mesmo a versão da Constituição revista recentemente está em contraste com a Constituição de 2012 (composta pelo presidente Mohamed Morsi com fortes influências islâmicas) – um dos fatores que levou à revolução popular que resultou na queda de Morsi em julho de 2013.

O porta-voz da comissão, Mohamed Salmawy afirmou que o novo texto prevê que “o Estado garante absoluta liberdade da prática religiosa” e que “o Estado facilita a construção de locais de culto para todos”. Isso se refere ao fato de que o comitê adotou um artigo de transição que irá eliminar as restrições sobre a construção de novas igrejas no país, bem como a renovação de outros templos.

[b]Fonte: World Watch Monitor e Ahram [/b]

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