Ana Carolina Dias, uma pregadora evangélica de 13 anos, quer estudar Direito para ser juíza. Mas mesmo na lei dos homens, ela acredita, é a vontade divina que deve prevalecer. “É claro que quem vai fazer Justiça é Deus”, afirmou. Embora explique que não é pastora, e sim pregadora, ela ficou conhecida como “pastorinha” depois que um vídeo em que aparecia pregando aos 7 anos em uma igreja começou a circular pela Internet.

A gravação ganhou uma versão remixada que utiliza frases da religiosa sobre uma batida ritmada, sob o título “funk da pastorinha”. “Acho isso engraçado, mas ajuda a levar a palavra de Deus”, diz.

Ana Carolina afirma que uma de suas orações teria operado um “milagre” em uma telespectadora. “Eu estava pregando na televisão, quando uma velhinha cega colocou a mão na televisão e Deus a curou. E tem uma moça que foi curada de uma leucemia durante uma oração minha também.”

A pregadora mirim garante que nunca foi discriminada pelos adultos ao participar de cultos. “Pelo contrário, eu recebo pedidos de orações por telefone ou e-mail e convites para pregar em várias igrejas espalhadas pelo País. Sempre tem muita gente me esperando. Já falei para 60 mil pessoas no Estádio do Geraldão, em Recife. Não faço parte de uma denominação. Eu vou a qualquer igreja, basta me chamar”, afirma.

Ela diz que já perdeu as contas de quantos cultos realizou até hoje. “Eu estudo os ensinamentos de Deus para colocar em prática a sua palavra. A minha preocupação não é a quantidade e sim a qualidade.”

Segundo Ana Carolina Dias, seu trabalho religioso completou 10 anos, pois desde os 3 anos de idade já era ouvida por evangélicos sobre a “palavra de Deus”. “Eu tive uma enfermidade quando tinha 2 anos. Era uma doença grave e a doutora me deu 10 dias. Meu pai pediu a Deus minha cura. Quando eu fiquei curada, meu pai foi em uma rádio anunciar uma vigília e o locutor pediu que eu convidasse as pessoas por achar bonitinha a voz de criança, mas eu comecei a pregar. De lá para cá, não parei mais”, disse.

A pregadora tem uma rotina agitada. Moradora do bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, a adolescente vai para a escola no período da manhã e, na parte da tarde, divide as lições de casa com as atividades religiosas. Ana está no primeiro ano do ensino médio.

“Eu recebo pedidos de orações por telefone e convites para pregar em várias igrejas espalhadas pelo País. Sempre tem muita gente me esperando. Já falei para 60 mil pessoas no Estádio do Geraldão, em Recife. Não faço parte de uma denominação. Eu vou a qualquer igreja, basta me chamar”, afirmou.

Fonte: Terra

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