Sob repúdio popular, o porto-riquenho José Luis de Jesús Miranda, diretor do ministério Crescendo em Graça e que se autodenomina de “Anticristo”, deixou o país sem realizar a prometida concentração, principal objetivo de sua viagem a República Dominicana.

Miranda projetara uma concentração na Aula Magna da Universidade Autônoma de Santo Domingo (UASD), mas a reitoria dessa instituição cancelou o contrato assinado com o ministério Crescendo em Graça por causa dos protestos populares contra a presença do “Anticristo” no país.

Com o cancelamento da aula magna, a equipe de Miranda tentou realizar a concentração no Hotel Intercontinental V Centenário, mas a gerência do estabelecimento não aceitou o grupo.

Grupos sociais, religiosos e políticos montaram piquete em frente ao hotel, pedindo que o “Anticristo” deixasse o país. Em entrevista a programa radiofônico de cobertura nacional, Miranda disse que gasta ao ano mais de meio milhão de dólares em segurança, despesa que é paga por grupos poderosos que o apóiam.

Ele também difamou o trabalho evangelístico de vários ministérios, que, disse, fazem campanhas de cura em grandes palcos e pedem ofertas.

Desde a anunciada visita do “Anticristo” ao país, grupos religiosos, o cardeal da Igreja Católica Nicolás de Jesús López Rodríguez e integrantes da Associação de Comunicadores Cristãos (ADOCOC) pediram ao governo que não permitisse o ingresso de Miranda, porque traz uma mensagem distorcida da Bíblia.

Fonte: ALC

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