O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras pediu neste domingo que um órgão internacional independente investigue o ataque aéreo que atingiu um hospital afegão, matando 22 pessoas.

Os governos do Afeganistão e dos Estados Unidos prometem investigar a fundo as circunstâncias do ataque.

[img align=left width=300]http://i.huffpost.com/gen/3496834/images/n-ATAQUE-HOSPITAL-AFEGANISTO-large570.jpg[/img]Uma autoridade disse que o grupo não pode confiar em uma investigação do exército norte-americano sobre a destruição do hospital durante combates na cidade de Kunduz, ao norte.

“Sobre a clara presunção de que um crime de guerra foi cometido, o MSF demanda que uma completa e transparente investigação sobre o evento seja conduzida por um órgão internacional independente”, disse o diretor geral do MSF Christopher Stokes em comunicado.

“Depender apenas de uma investigação interna por uma parte do conflito seria totalmente insuficiente”, acrescentou ele no comunicado.

O MSF, que não especificou qual órgão internacional seria aceitável, também elevou o número de mortos de 19 para 22, entre funcionários e pacientes.

[b]Retirada[/b]

A organização também anunciou que retirou seus integrantes da cidade de Kunduz, no norte do Afeganistão, depois que um ataque aéreo destruiu um hospital.

A cidade de Kunduz tem passado por uma grave crise humanitária, depois de ter sido tomada pela facção Taliban, e ter sido rapidamente retomada pelo governo, na semana passada.

A cidade convive com lojas fechadas por causa dos combates em curso e estradas estão intransitáveis por conta de minas plantadas por insurgentes.

“Todos os pacientes em estado crítico estão sendo transferidos para outros centros de saúde, e não temos mais ninguém da equipe do MSF trabalhando em nosso hospital”, disse Kate Stegeman, gerente de comunicações para os Médicos Sem Fronteiras. “Alguns de nossos médicos foram trabalhar em dois hospitais para os quais alguns dos feridos foram levados”, completou.

[b]Fonte: Brasil Post[/b]

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