um grupo ateu quer que a prefeitura de DeLand, na Flórida, modifique o símbolo da cidade retirando a cruz no emblema.

Uma batalha judicial foi aberta nos Estados Unidos, depois que um grupo ateu solicitou que a prefeitura da cidade de DeLand, no estado da Flórida, modificasse o símbolo oficial da cidade por conta da presença de uma cruz no emblema.

[img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/middle/56349/florida-eua.jpg[/img]De um lado, os ateus pedem que a cruz seja retirada, em função do fundamento religioso que o elemento envolve, enquanto a prefeitura alega que a cruz vai além de crenças e faz parte do contexto histórico da cidade, sem nenhum caráter partidário.

Os ateístas surgem mobilizados por meio da instituição Americans United for Separation of Church and State (Americanos Unidos pela Separação da Igreja e do Estado), que determina buscar se manter alerta pela manutenção do estado laico.

Enquanto o grupo de ateus relata que a cruz é amplamente entendida como um símbolo cristão, o procurador da cidade, Darren Elkind conta que o símbolo carrega um conjunto de conhecimentos relativos ao passado de DeLand, desde 1882.

“Nada na história do selo da cidade sugere que ele tenha sido adotado para promover qualquer religião específica ou até mesmo o conceito de religião em geral”, explica Elkind ao mencionar que a cruz representa as virtudes da “fé, esperança e caridade” na visão do fundador da cidade, Henry Addison DeLand.

Agora a prefeitura tenta convencer o grupo ateu, que estabeleceu um prazo de trinta dias, até recorrer a alguma medida legal.

Com casos como este de DeLand cada vez mais presentes nos EUA, o grupo Fundo Becket para Liberdade Religiosa aponta que há muitos casos como esses que “intensos e subjetivos”, e a resolução depende da boa vontade do juíz, já a Suprema Corte não pode sobrepor a jurisdição de cada cidade.

“Você recebe reclamações como esta em todo o país e é muito difícil prever como o tribunal vai tomar suas deliberações, e ele acaba dependendo das predileções subjetivas do juiz sobre o caso”, avalia Luke Goodrich, advogado do Fundo Becket.

O Fundo Becket para Liberdade Religiosa é um grupo apartidário não-religioso, dedicado a defender a liberdade de todas as religiões.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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