O Natal está se aproximando. Belém, a cidade judaica onde Jesus nasceu e que hoje se encontra ocupada predominantemente por árabes muçulmanos, está enfrentando um êxodo de sua minoria cristã, como conseqüência direta da crescente perseguição movida pelos muçulmanos radicais.

A Comunhão Internacional de Cristãos e Judeus (The International Fellowship of Christians and Jews), liderada pelo rabino Yechiel Eckstein, condena fortemente a opressão que os cristãos em Belém estão sofrendo dos muçulmanos extremistas.

As perseguições aumentaram de modo drástico desde que Israel entregou o controle de Belém à Autoridade Palestina em 1995. Na época da retirada de Israel, os cristãos eram 62% da população de Belém.

Hoje, os cristãos são apenas 15% da população de Belém. Nas áreas controladas pela Autoridade Palestina (aliás, em todo o Oriente Médio), é muito comum os muçulmanos perseguirem os cristãos.

Justus Reid Weiner, autor do livro “Human Rights of Christians in Palestinian Society” (Direitos Humanos dos Cristãos na Sociedade Palestina) afirma:

“Não só a população palestina cristã está sofrendo ameaça à sua própria existência, mas o que mais chama a atenção é que sua condição como minoria perseguida é ignorada, já que a atenção internacional está toda no terrorismo e nos planos de paz iniciais, em vez das presentes necessidades de direitos humanos”, declarou ele.

Fonte: Portas Abertas

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