A bispa de Estocolmo propôs que as igrejas removam todos os símbolos cristãos, especialmente as cruzes de seus templos para “não ofender os muçulmanos”. Também sugeriu que se exibam indicadores da direção de Meca para os islâmicos que desejem fazer suas orações no local.

[img align=left width=300]http://noticias.gospelprime.com.br/files/2015/10/xbispa-eva-brunne-282×200.jpg.pagespeed.ic.MCHwUPSvRz.jpg[/img]Eva Brunne possui uma história de polêmicas. Foi a primeira pessoa abertamente lésbica a ser ordenada bispa pela igreja luterana da Suécia, em 2009. Ela tem um filho pequeno com sua esposa e também sacerdote lésbica Gunilla Linden. A confissão luterana é a religião oficial do país.

A justificativa de Brunne é que a primeira igreja a adotar essa postura deve ser a que fica ao lado dos estaleiros da capital Estocolmo. Ela acredita que todas as semanas descem no local pessoas que seguem o islamismo ou o hinduísmo. Se elas desejam orar, mas não seguem a fé cristã poderiam sentir-se bem-vindas no templo.

Em um longo texto postado em seu blog, defendeu que a remoção de símbolos cristãos da igreja não faz que seja menos defensora da fé. Pelo contrário, acredita que isso a faz “menos mesquinha diante das pessoas de outras religiões”.

Lembrou que todos os aeroportos e hospitais do país já possuem salas de oração ecumênicas, que servem para pessoas de todos os credos.

A argumentação dela não convenceu todos os líderes da Igreja da Suécia. Patrik Pettersson, um dos sacerdotes da mesma diocese chamou as palavras da bispa de “teologicamente impensadas”.

O pastor encarregado da igreja ao lado do porto, Kiki Wetterberg respondeu: “Não tenho nenhum problema com os marinheiros muçulmanos ou hindus que desejam vir aqui e fazer suas orações. Mas acredito que somos uma igreja cristã, por isso, devemos manter os símbolos”.

Diferentes líderes da Igreja da Suécia têm defendido o chamado multiculturalismo. Como em vários países europeus, os milhares de imigrantes que pedem asilo ao governo veem da África e do Oriente Médio, em sua esmagadora maioria são muçulmanos.

[b]Fonte: Gospel Prime [/b]

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