A candidatura do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) à prefeitura do Rio foi confirmada em convenção realizada neste sábado, 28 de junho, pelo partido.

Em discurso de cerca de trinta minutos, Crivella lembrou projeto de sua autoria, o Cimento Social, que era realizado no Morro da Providência pelo Exército, em convênio com o Ministério das Cidades, e foi acusado de uso eleitoral pela Justiça Eleitoral. Ele pediu um minuto de silêncio em memória dos três jovens moradores da favela que foram assassinados com a participação de militares.

Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o senador disse considerar saúde, educação e habitação popular os três principais problemas da capital. Para ele, o crise nos setores é resultado da falta de parceria entre a prefeitura, o Estado e o governo federal. A convenção foi realizada em Bangu, na zona oeste, e teve a participação do vice-presidente da República, José Alencar, do PR, partido que apóia a candidatura do senador. Alencar pediu votos para ele e citou “injustiças” que teriam sido cometidas contra o candidato. No discurso, Crivella disse que sua candidatura é alvo de “infâmias e calúnias”. Após a convenção, ele não deu entrevista.

O senador foi notificado na sexta-feira e deverá prestar esclarecimentos até segunda-feira ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio sobre Informe Especial publicado na revista Roteiro do Poder, da Editora WD, que atribui a ele a responsabilidade por obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, realizadas em favelas do Rio.

Pesquisa eleitoral realizada em junho, pelo IBPS (Instituto Brasileiro de Pesquisa Social), mostra Crivella na liderança da disputa da sucessão municipal no Rio, com 27,6% das intenções de votos. Em seguida, aparece Jandira Feghali (PC do B), com 15,7%.

Fonte: Estadão

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