A Prefeitura de Bruxelas negou autorização para uma associação que pretendia convocar uma manifestação com o lema “Detenham a islamização da Europa” no dia 11 de setembro, aniversário dos atentados terroristas de 2001 nos Estados Unidos.

O chefe de Gabinete da Prefeitura da capital belga, Philippe Close, proibiu o ato para evitar “problemas de ordem pública”.

“Temo que haja reações e manifestações contrárias, na medida em que as mensagens de ódio e explicitamente islamofóbicas da associação organizadora poderiam magoar a grande comunidade muçulmana residente no território”, argumentou Close em sua resposta à reivindicação, segundo o jornal belga “Le Soir”.

O local da manifestação seria a área em torno da sede do Parlamento Europeu. A Stop Islamisation Of Europe (SIOE), um coletivo de organizações de vários países da União Européia que consideram o Islã incompatível com a democracia ocidental, organizava o protesto.

A organização, que afirma em seu site manter seus planos para o dia 11 de setembro mesmo sem a autorização municipal, afirma não estar ligada a nenhum partido político. No entanto, Philippe de Winter, líder da formação ultranacionalista e xenófoba Vlaams Belang, incentivou a participação no ato.

O deputado holandês Geert Wilders, líder do populista Partido para a Liberdade (PVV), pediu a proibição do Corão na Holanda. Ele considera o texto sagrado muçulmano um “livro fascista”, impróprio num Estado de direito.

Fonte: EFE

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