Após receber ordem de uma associação imobiliária para retirar esculturas de Jesus e da Virgem Maria de sua casa, um casal conseguiu revogar a decisão para manter as estátuas no quintal.

O caso ocorrido no estado da Flórida (EUA) gerou polêmica, pela acusação supostamente estabelecer que as estátuas fazem apologia direta à religião, interferindo na crença de outros moradores.

Como alerta, o órgão do condomínio constou que a estátua viola um código comunitário que impede a decoração das casas, com itens que não tenham sido previamente submetidos ou aprovados.

[img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/middle/56773/estatua-de-jesus.jpg[/img]Caso não acatassem a ordem dentro de sete dias, Enock e Ines Berluche seriam ameaçados de sofrer ações legais sobre a propriedade.

“A associação tem o direito de inquirir sobre a finalidade religiosa destas estátuas”, apontou a carta, questionando o “significado religioso das estátuas”.

Para resolver o caso, o casal Berluche contou com o auxílio do Liberty Counsel, um escritório de advocacia conservador com sede em Orlando, na Flórida (EUA).

Ao advogar em favor do casal, a defesa usou como argumento que “as pequenas estátuas são decorativas” e que permanecem “fora da vista de qualquer um na rua”.

No final de setembro, o escritório determinou “um tratamento discriminatório” da associação imobiliária e conseguiu aprovar as estátuas.

Em contrapartida, a associação indica que a violação em si foi por conta do “número de estátuas e não o tipo das estátuas”.

“Houve um mal-entendido sobre as regras da comunidade em relação ao número de estátuas autorizadas, e a associação tem trabalhado diligentemente com o advogado dos proprietários para chegar a uma resolução”, afirmou Patryk Ozim, advogado da associação.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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