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Um censo religioso realizado entre os guardas municipais do Rio está provocando polêmica. O secretário municipal de ordem Pública do Rio, coronel Paulo César Amendola, admitiu nesta quarta-feira que o questionário distribuído entre os agentes que fazem parte da corporação, que pede inclusive o número de matrícula dos funcionários, foi mal interpretado.

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– Foi mal interpretado. Foi mal explorado por algumas pessoas, a começar por alguns guardas. Agora perguntar se a pessoa é católica, espírita, macumbeiro ou o diabo que for, isso aí não é crime. Não tem legislação que impeça isso aí. Ela tem que ter uma visão de quantos têm cada religião até para dimensionar o espaço e criar uma norma uma regra de utilização desse espaço – afirmou o secretário, se referindo a inspetora Tatiana Mendes, comandante da Guarda Municipal do Rio e idealizadora do censo.

O questionário cita nominalmente as religiões católica, evangélica, e espírita. O documento, no entanto, não preserva a identidade dos guardas, e pede que eles se identifiquem com nome, número da matrícula e área de atuação.

O objetivo do questionário, segundo Amendola, é criar uma Capelania na guarda Municipal. O local poderia ser usado por guardas que pratiquem qualquer religião.

– Nenhuma decisão institucional agrada a todos. Os guardas pediram a criação de uma capelania, um espaço que existe nas Forças Armadas, para que todos possam usar. É um espaço para permitir o encontro de guardas que professem alguma religião nesse espaço.

[b]Fonte: O Globo[/b]

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