O arcebispo de Turim, na Itália, Severino Poletto, declarou que enquanto não houver uma “sentença definitiva” sobre o caso de padres da cidade chantageados por sua homossexualidade, não vai “emitir juízos”.

O religioso destacou que não se devem “generalizar suspeitas, dúvidas e avaliações pensando que o eventual pecado de alguns expressa o estilo de vida de muitos”.

As palavras de Poletto estão contidas em uma mensagem que será lida em todas as igrejas da diocese durante a missa de 15 de agosto, festa da Assunção de Maria.

As declarações do sacerdote se referiam à situação de três sacerdotes da capital piemontesa, no noroeste da Itália, que foram acusados por Salvatore Costa, um suposto gigolô preso em Turim por chantagear os padres em troca de silêncio.

Um dos padres mais extorquidos por Costa é Luciano Alloisio, administrador do Instituto Salesiano Valsalice, que denunciou Salvatore à polícia depois que ele lhe pediu 30 mil euros.

O sacerdote foi transferido para Roma. Costa foi detido no mês passado, mas acabou solto e as chantagens voltaram a acontecer, motivo pelo qual voltou a ser preso.

Outro religioso extorquido é o monsenhor Mario Vaudagnotto. O terceiro é o padre Nino Fiore, de 40 anos, da ordem dos Servos de Maria.

Fonte: Estadão

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