O jornal satírico “Charlie Hebdo”, que ficou mundialmente conhecido depois do atentado que matou 12 pessoas em sua redação, voltou a ser destaque depois de ironizar a morte do menino sírio Aylan Kurdi, de 3 anos, em uma praia turca.

Uma das imagens mostra “A prova de que a Europa é cristã”. Nela, um homem com as características de Jesus Cristo diz: “Os cristãos andam sobre a água. As crianças muçulmanas afundam”.

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Já na imagem de capa, uma charge mostra o corpo do menino morto na praia e um outdoor que satiriza o personagem símbolo do McDonald’s. “Bem vindos imigrantes. Promoção: menu de duas crianças pelo preço de uma”.

As duas ilustrações causaram uma avalanche de críticas nas redes sociais, acusando o jornal de xenofobia e dizendo que usar a morte do menino é algo “ofensivo”.

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Os desenhos foram feitos por Laurent Riss Sourisseau, um dos sobreviventes ao ataque contra a redação do jornal, que aconteceu em janeiro deste ano. Na época, os criminosos que invadiram o local acusavam a publicação de não respeitar a fé muçulmana.

Na época da tragédia, a #JeSuisCharlie (Eu sou Charlie) ganhou destaque internacional e foi utilizada para pedir paz em várias manifestações ao redor do mundo. Hoje, os internautas lançaram a #JeNeSuisPasCharlie (Eu não sou Charlie) para protestar contra a publicação.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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