O assassinato de três cristãos em Malatya, Turquia, no dia 18 de abril, é “a última tragédia” de uma série de “assassinatos e outras ameaças dirigidas a membros e líderes de minorias religiosas” no país, o que preocupa o Conselho Mundial de Igrejas (CMI), disse o secretário-geral do organismo ecumênico, pastor Samuel Kobia.

Em carta dirigida no dia 1. de maio à Missão Permanente da Turquia no complexo das Nações Unidas em Genebra, Kobia diz que igrejas e cidadãos acompanham as ações das autoridades diante desses acontecimentos, para que promovam a justiça e impeçam novos crimes.

A carta contém uma “lamentável relação” de crimes que “parecem ser motivados pelo ódio contra grupos inteiros de pessoas”. A lista inclui os assassinatos do escritor armênio Hrant Dink e do sacerdote católico Andrea Santano.

A missiva também menciona uma série de incidentes que implicam ameaças e violência contra membros de minorias religiosas, o que inclui a existência de “relatórios de notícias de conspiração contra a vida de líderes de duas igrejas membros do CMI na Turquia”, no caso o patriarca ecumênico Bartolomeo I e o patriarca armênio Mesrob II.

Fazendo eco ao “sentimento de grande preocupação nas igrejas e entre as pessoas de boa vontade de todo mundo”, o secretário geral do CMI declara que as autoridades do governo deveriam “garantir o respeito dos direitos humanos e do império da lei que protege todos os cidadãos, incluídos aqueles cujos casos propomos aqui”. Kobia reforça o respeito à dignidade humana, social, política e religiosa, que elas sejam visíveis no tratamento que as igrejas e outras minorias religiosas recebem.

Fonte: ALC

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