Aos que um dia me amaram e disseram que me respeitavam…

Desde que vi o que estava começando acontecer como fenômeno nacional brasileiro, no que tangia à prevalência que, de longe assisti crescer aqui entre 1988 e metade de 1990 [eu estava de longe apenas porque estava passando um tempo nos Estados Unidos]; sim, vi um avassalador e franco processo em expansão, e que se relacionava ao poder que a IURd tinha SUBITAMENTE adquirido, comprando a TV RECORD e partindo para batalhas campais contra os cultos afro-ameríndios e propondo um sincretismo que, na minha leitura do fenômeno, me parecia ser o mais maquiavelicamente [já] criado no Brasil e no mundo […]; sim, por tudo aquilo entendi que chegava a hora de se definir para sempre o que era SER EVANGÉLICO; pois, do contrário, a IURD e o Neo-Pentecostalismo e sua Teologia da Prosperidade e da Confissão Positiva, mais todas adições anti-cristo que eu via em curso explicito e avassalador, definiriam para o país todo o SIGNIFICADO DE SER EVANGÉLICO.

Ora, por esta razão foi criada a Associação Evangélica Brasileira; a qual presidi por seis anos. Todavia, já no 4o ano, ficou claro para mim que aquela já era uma batalha perdida; posto que até o arraial da AEVB estava dividido, e o resto dos Evangélicos estavam encantados pela expansão do neo-pentecostalismo. E mais: tudo o que se pudesse advertir como calamidades futuras que adviriam daquelas perversas mutilações da essência do Evangelho eram descridas e até ridicularizadas.

Foi quando decidi que de algum modo eu teria que deixar de ser evangélico a fim de poder molestar os “evangélicos” com o Evangelho.

No “processo” houve a manifestação do meu pecado pessoal na crise extra-conjugal e divórcio […] que vivi em 1998. Além disso, veio também o tal Dossiê Cayman, o qual me desmontou na minha perna não-religiosa na sociedade brasileira.

Não planejei nada. Mas, no fim, até aquele “mal me veio da parte do Senhor”. Sim, a fim não apenas de me cindir historicamente do “movimento evangélico”, mas também para me fazer recomeçar tudo de novo contra tudo e todos, apenas crendo no poder do Evangelho.

Hoje, também sem planejamento algum, apenas venho a você que ainda lembra como é ser EVANGÉLICO segundo Jesus e o N.T. […], a fim de pedir que você pare de aceitar que está tudo acabado, e que o falso evangelho venceu; pois, tal expressão de apostasia continuará a crescer, mas, em contraposição, um novo e poderoso testemunho da Palavra tem que acontecer por parte de todos os que ainda sabem o que é como é o Evangelho de Jesus, e que também dele não se envergonham.

Daí este meu apelo a você, meu irmão e minha irmã!

Nele, com carinho quebrantado,

Caio

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