Escatologia e sociopatia cristã

Psicopatia é um termo que designa disfunções psíquicas em geral, especialmente relacionadas à neurose, psicose e paranóia, ainda que na Psicanálise o termo faça referencia mais especifica às perversões do comportamento sexual e afetivo; daí tais indivíduos serem também chamados de sociopatas.

Paulo diz a Timóteo na segunda carta que a ele escreveu que nos “últimos dias” os homens seriam sociopatas, cada vez em maior escala de sociopatia…

Ora, o que Paulo chama de o homem do fim é um ser em estado de sociopatia, pois, diz ele: serão egoístas, arrogantes, avarentos, enfatuados, arrogantes, irreverentes, implacáveis, desafeiçoados, sem afeição natural, sem domínio de si mesmos, antes amigos dos prazeres e dos caprichos pessoais do que amigos de Deus e do próximo; e isto tudo enquanto se manteriam com cara de piedade e religiosos, embora negassem Deus e Seu poder […] pelo modo como se comportariam — ou seja: possuídos de sórdida ganância, fazendo comercio da fé e da boa e simples vontade dos homens, enquanto seriam extremamente sedutores, ao ponto de fazerem cativas deles mulheres carentes, e, portanto, vivendo sob o domínio das paixões da alma em descontrole e pânico de não haver amor na vida…

Ora, isto tudo Paulo diz que aconteceria dentro do grupo chamado igreja; sendo, portanto, uma advertência aos cristãos, aos discípulos; posto que Paulo tivesse certeza [dada a ele pelo Espírito Santo] que nos “últimos dias” as coisas seriam assim entre “os irmanos”…

A mim parece que faltam vários sinais a se cumprirem no mundo antes da volta do Senhor! Todavia, se há um sinal que já não necessita de maiores cumprimentos é esse que revela o estado sociopata dos cristãos e do que eles convencionaram continuar a chamar “igreja” […] — quando a recomendação de Paulo é simples: “Foge também destes!”…

Nesse sentido o Cristianismo já o sinal do fim mais estabelecido que vejo diante de mim; pois, o que Paulo cria que haveria ainda de acontecer […] entre nós se tornou fato simples do cotidiano…

A iniqüidade se multiplicou tanto que o amor já se esfriou em quase todos!…

Então surgiu o tempo da sociopatia fraterna; ou melhor: fratricídio…

Sim, surgiu o nosso tempo…

Ora, nesse tempo a Carta seria outro, a fim de agradar aos paladares dos cristãos e seus líderes atuais…

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Nele, que nunca nos deixou sem aviso,

Caio


Comentários