A comunidade internacional condenou nesta terça-feira de forma unânime os atentados cometidos na rede ferroviária de Mumbai, capital econômica da Índia que, segundo o último balanço, provocou pelo menos 163 mortos e 464 feridos.

O presidente francês, Jacques Chirac, afirmou num comunicado ter recebido com “emoção e indignação” a notícia, e expressou a “solidariedade da França”, que “condena estes atos (…) com a maior firmeza”.

Por sua vez, o presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, expressou nesta terça-feira num comunicado dirigido a seu colega indiano Manmohan Singh sua “profunda dor”, e transmitiu a ele “a solidariedade e o afeto do povo espanhol” depois dos atentados, que “nos lembram as trágicas cenas ocorridas em Madri no dia 11 de março de 2004”.

Na Itália, o ministro das Relações Exteriores, Massimo d’Alema, enviou um comunicado a Manmohan Singh no qual expressou, “em nome do governo e de todos os italianos, (…) a solidariedade mais sincera”, assim como “a condenação mais firme destes atos de violência desumanos, que não fazem mais do que reforçar a vontade da comunidade internacional de atuar com determinação na luta contra o terrorismo”.

O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, publicou um comunicado no qual declarou que “os atentados na Índia me causaram uma profunda consternação”.

Javier Solana, Alto Representante da União Européia para a Política Exterior, declarou num comunicado que estava “chocado” com os atentados “desprezíveis” que sacudiram a rede ferroviária de Mumbai e expressou seu desejo de que “os responsáveis por estes espantosos atos terroristas sejam condenados pela justiça”.

O presidente sul-africano, Thabo Mbeki, expressou numa mensagem a seu colega indiano Abdul Kalam sua “indignação” com o atentado e sua “confiança de que as autoridades indianas punirão os responsáveis”.

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin destacou o “cinismo” e a “monstruosidade” dos atentados e pediu que “os terroristas” sejam “castigados severamente”.

O Paquistão – arquiinimigo da Índia – lamentou que “este desprezível ato de terrorismo” tenha provocado “a perda de um grande número de vidas”.

Fonte: AFP

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