Gladdis, uma senhora de 86 anos, esposa de um cristão acusado de queimar o Alcorão no dia 9 de maio, foi forçada a se converter ao islã. Sua casa foi ocupada por clérigos muçulmanos, que revelaram a intenção de construir uma escola no local.

Em entrevista à ANS, o diretor do Centro de Assentamento e Assistência Legal (CLAAS, sigla em inglês), Joseph Francis, confirmou a informação.

O oficial aposentado Walter Fazal Khan, 84 anos, começou a ter problemas quando seu motorista e sobrinho de sua esposa, Raja Riaz, o acusou de ter posto fogo no Alcorão.

Gladdis é a segunda esposa de Walter, que ficou viúvo da primeira. Três dos seus quatro filhos estão fora do país. Só Najam mora no Paquistão.

“Por consentimento do casal, o sobrinho de Gladdis, Raja Riaz, que se converteu ao cristianismo, foi morar na casa deles e trabalhava como motorista. Registros mostram que o nome cristão dele é David”, explicou Joseph à ANS.

Gladdis deu toda a sua propriedade de presente para o filho, Najam, o que enraiveceu Raja Riaz. Ele alega haver uma conspiração para que Walter Fazal Khan tenha parte na propriedade da esposa.

Raja registrou uma ocorrência contra Najam acusando-o de ter confiscado ilegalmente a propriedade da mãe e a corte fixou, no dia 10 de maio, a data para a audiência.

Suspeita-se que a filha de Raja Riaz tenha lançado o Alcorão ao fogo enquanto seu filho gritava para chamar atenção das pessoas na localidade. “Nesse meio tempo, Walter estava tomando banho. A polícia o prendeu assim que ele saiu, ainda com uma toalha enrolada na cintura”, contou Joseph.

A casa de Walter foi ocupada por clérigos muçulmanos – que afirmaram que vão construir uma Madressah (escola religiosa) no lugar. Ele diz que a intriga causada por Raja com o apoio de clérigos muçulmanos, fez Gladdis se converter ao islã. “Ela é mantida na casa, que agora está ocupada por clérigos. Estamos tentando recuperar a liberdade de Gladdis na Alta Corte”, disse o diretor da CLAAS.

Fonte: Portas Abertas

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