Younis Masih foi condenado à morte no Paquistão, em 2005, sob falsas acusações de blasfêmia. Masih foi absolvido quinta-feira (04/04), pela manhã, pelo Superior Tribunal de Lahore após fazer um apelo para sua libertação, em setembro de 2012

Juízes do Tribunal de Primeira Instância ordenaram a libertação imediata do cristão Younis Masih, após a intervenção dos advogados da organização Associação para o Desenvolvimento Legal de Evangélicos (LEAD). O júri anulou a sentença de morte e a multa de 100 mil rúpias.

Pouco tempo depois de ter reclamado do barulho de uma cerimônia islâmica em seu bairro, Masih foi acusado de blasfemar contra o profeta Maomé. Segundo testemunhas do caso, ele teria pedido que os muçulmanos diminuíssem o volume da música e foi mal interpretado pelos religiosos.

Após a solicitação de Masih, uma violenta manifestação de muçulmanos arrebatou a cidade de Lahore. Mais de 400 pessoas armadas atacaram e saquearam casas de famílias cristãs; mais de cem famílias fugiram para se proteger.

À época, ele, com 27 anos, e sua esposa foram torturados por uma multidão que se ofendeu com o pedido. Apesar de ter registrado boletim de ocorrência contra as agressões, Masih foi preso por blasfêmia e, mais tarde, sentenciado à morte.

“Somos gratos a Deus porque, depois de tantos anos, a justiça triunfou para Younis Masih”, disse o advogado da LEAD, Mushtaq Gill.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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