Extremistas islâmicos mataram com arma de fogo um ex-muçulmano no dia 14 de setembro de 2008, em Afgoye, uma cidade a mais ou menos 30 quilômetros de Mogadíscio, capital da Somália. Ele se chamava Ahmadey Osman Nur, e tinha 22 anos de idade.

No dia 14 de setembro, Ahmadey foi convidado para uma cerimônia de casamento no seu bairro. A cerimônia foi celebrada em árabe, idioma que nenhum dos convidados compreendia, exceto o xeique que conduzia o evento.

No final da cerimônia, Ahmadey pediu ao xeique que resumisse a mensagem na língua somali, a língua materna de todas as pessoas que estavam no casamento. Praticamente todos os convidados concordaram com o pedido de Ahmadey, mas o xeique, militante do grupo militante AL-Shabab, ofendeu-se e pediu a um de seus guarda-costas para “silenciar o apóstata”.

Como Ahmadey havia se convertido ao cristianismo, o xeique o considerou um apóstata. Os muçulmanos consideram o árabe uma linguagem “sagrada”, o idioma que, conforme acreditam, será falada no céu.

Alguns dos amigos de Ahmadey disseram-lhe para sair logo dali, pois temiam pela sua vida. Entretanto, o segurança guarda-costas matou Ahmadey com tiros de revólver enquanto ele saía do local.

De acordo com o noivo muçulmano, que convidou Ahmadey para o casamento, ele será lembrando por sua compaixão pelos idosos do bairro em que vivia.

O pastor de Ahmadey disse que o mártir também será lembrado como o primeiro cristão somali no distrito de Agfoye a memorizar o livro inteiro de Atos dos Apóstolos, o livro que ele amava mais do que qualquer outro.

Recentemente, extremistas intensificaram seus ataques contra os cristãos da Somália. Nos últimos 9 meses, 6 cristãos, incluindo Ahmadey, foram martirizados por conta da sua fé cristã.

Interceda pelos cristãos da Somália, que enfrentam esse período difícil.

Fonte: Portas Abertas

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