Os 35 cristãos que foram presos no dia 26 de outubro, em Xinjiang, na China, durante um treinamento bíblico foram libertados após interrogatório. O pastor de origem coreana naturalizado americano está sob vigilância em um hotel.

A Associação de Ajuda à China (CAA, sigla em inglês) informou que os 35 cristãos foram libertados após 12 horas de interrogatório. A polícia tratou os presos com relativa “gentileza” durante o interrogatório e, de acordo com testemunhas, as mulheres não sofreram abusos dessa vez, mas pelo menos um dos cristãos foi agredido pelos policiais e 2 cristãos foram multados em 50 iuans (6 dólares).

O foco da investigação foi o pastor coreano-americano, que teve o passaporte retido pela polícia e está atualmente sendo mantido sob vigilância em um hotel desconhecido. Os cristãos não têm conseguido se comunicar com ele.

Intimações

Entre os 35 presos, as irmãs Fu Jufang e Rao foram intimadas a comparecer à delegacia na tarde do dia seguinte, às 13 horas, e foram libertadas depois de seis horas de interrogatório. A irmã Zhou Li e outra cristã também foram intimadas a comparecer à delegacia para mais investigações no dia 30 de outubro.

O presidente da CAA, Bob Fu, declarou: “Saudamos a libertação desses cristãos chineses e esperamos que o pastor coreano-americano tenha permissão para retornar em breve”. Bob Fu disse ainda que espera que seja uma realidade da China o cumprimento integral do artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:

“Todo o homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.”

Fonte: Portas Abertas

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