Autoridades israelenses declararam nesta sexta-feira o estado de alerta máximo no país e milhares de policiais reforçam a segurança na cidade de Jerusalém, por ocasião do Yom Kippur, o Dia do Perdão da religião judaica.

Fontes policiais confirmaram que o alerta permanecerá em vigor por 48 horas, até a madrugada do próximo domingo (23), com medidas que incluem o fechamento dos territórios palestinos. Autoridades temem um atentado no dia mais sagrado do calendário judeu.

Para os palestinos da Cisjordânia e Gaza, as medidas especiais de segurança não representam mudança no cotidiano, já que desde 2000 o seu acesso a Israel é proibido.

O Yom Kippur –no qual milhões de judeus jejuam e vão às sinagogas– começará ao anoitecer desta sexta-feira e durará 24 horas.

As medidas especiais de segurança começam nesta manhã. No entanto, ontem à noite já havia começado o desdobramento de milhares de policiais e voluntários da Defesa Civil em Jerusalém e seus arredores.

Em Jerusalém fica o Muro das Lamentações, último vestígio do templo de Herodes, destruído no século 1 pelos romanos. O local é o centro das celebrações da festa.

Era por ali que o Sumo Sacerdote entrava no Santo dos Santos do templo para expiar os pecados do povo. Era a única vez no ano que ele pisava o recinto sagrado.

O Muro das Lamentações recebeu um grande número de fiéis nas últimas horas. Dezenas de milhares se concentraram esta madrugada no local para as últimas preces antes do Dia do Perdão.

Os judeus ortodoxos acreditam que no Yom Kippur acontece o julgamento divino.

Fonte: Folha Online

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