A Diocese de Taubaté vai proibir a celebração de casamentos fora das igrejas a partir de janeiro de 2017. Pela norma, que deve ser oficialmente publicada nesta sexta-feira (18), fica proibido que padres e diáconos façam matrimônios em locais como capelas particulares, chácaras, clubes, restaurantes e buffets.
A determinação, que já é seguida por outras dioceses da região, tem como objetivo evitar excessos que alterem a essência do sacramento, como mudanças no rito da cerimônia e repertório musical inapropriado.

Segundo a cúria diocesana, casos extraordinários podem receber uma autorização do bispo para que a cerimônia seja realizada em outro local. Um exemplo é quando um dos noivos é adepto de outra religião. Outra exceção para esta determinação é no caso de doença que impossibilite ir até a igreja.
O proprietário da Alpendre Eventos, João Pedro Bindel, acredita que a medida não deve trazer prejuízo. Ele construiu uma capela ecumênica no espaço. “Fazemos muito o aluguel do salão também. A pessoa, agora, terá a opção de fazer o casamento na igreja e depois fazer a festa aqui ou realizar o casamento com um celebrante, que pode fazer independente da religião”, disse.

[b]Valores[/b]

O valor cobrado pelas paróquias e igrejas para realização da cerimônia religiosa é variado. Na catedral de Taubaté, da praça Dom Epaminondas, são cobrados R$ 60 de reserva e R$ 400 para a cerimônia. Na igreja Santa Terezinha, uma das mais concorridas da cidade, há uma taxa de R$ 50 para reserva da data e R$ 300 para o casamento. Na paróquia Sagrada Família é cobrado o valor de R$ 300.

O valor sugerido a ser pago para padres e diáconos para realização de matrimônios fora do templo religioso variava de acordo com o caso. O valor também era revertido para as paróquias de origem.

Segundo a Diocese de Taubaté, no entanto, casais que comprovem que não têm condições financeiras de arcar com as taxas das igrejas e aqueles que já contribuem com o dízimo estão isentos deste pagamento.

[b]Fonte: G1[/b]

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