Acusado de estelionato em vários estados do país, o empresário Lucimário Lima de Oliveira, de 30 anos, foi preso na madrugada de ontem (6), no município de Parelhas, região Seridó do RN. Ele já responde a processos em São Paulo, Minas Gerais e Bahia e já tem mandados de prisão em aberto em São Paulo e Minas Gerais.

Segundo a polícia, Lucimário é acusado de abrir empresas fantasmas em vários estados do país e de se passar por pastor evangélico e Procurador da União em Garulhos-SP. Em Parelhas, ele havia feito uma festa para ludribriar as pessoas influentes à investirem na firma. Lá ele comprou imóveis e carros avaliados em 50 mil reais.

Segundo o delegado Matias Laurentino, titular da Delegacia Especializada em Acidentes de Veículos (DEAV), o acusado fazia empréstimos a agiotas e enganava pessoas, que investiam em média 15 mil reais na empresa fantasma com a promessa de lucros. O crime ficou conhecido como “golpe da mamona”.

O acusado, que já lesou mais de cem pessoas, foi preso após denúncia de vítimas e testemunhas e ficará em Natal aguardando ser transferido para São Paulo onde permanecerá à disposição da justiça. Um comparsa dele identificado por Eridivaldo Fernandes Matos que responde a dois processos na Bahia por estelionato se encontra foragido.

Golpes

Lucimário montou uma empresa fantasma de produção de Biodiesel através da mamona na Bahia com o nome Bahia Eco Bio Diesel LTDA e abriu uma filial em Parelhas-RN. Ele aplicou o mesmo golpe em Minas Gerais, no Maranhão e em mais de 20 cidades no interior da Bahia.

Já na cidade de Garulhos-SP, Lucimário é acusado de se passar por pastor e Procurador da União. Lá ele vendia as credenciais do Instituto de Integração Nacional de Juízes de Paz para pastores evangélicos ao valor de 2 mil a 3 mil reais com a promessa de que as vítimas seriam Juízes de Paz.

Em depoimento à polícia ele negou todas as acusações e disse que é pastor da Igreja Apostólica Palavra de Deus desde 2000, e que conhecia o instituto porque já trabalhou como assessor do seu presidente, Edival Ferreira, em 2001

Fonte: Tribuna do Norte

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