Após sua estréia como atriz teatral ontem, em São Paulo, a dançarina Carla Perez, que estará no elenco da peça infantil Lucas e os Fantasmas, disse que não teme sofrer preconceitos por ter participado do grupo É o Tchan.

“Depois que passei a servir Jesus, tive certeza que não queria mais fazer o trabalho que fiz no Tchan. Não posso cuspir no prato que comi, fiz amigos, ganhei muito dinheiro, mas era uma criança sem maldade. Agora estudo e sei o que quero para mim”, afirmou.

Carla, que freqüenta a Comunidade Evangélica Artistas de Cristo, contou foi “muito usada” pelas pessoas e acabou se envolvendo em projetos para os quais não estava preparada, como o programa Fantasia, do SBT, que apresentou em 1999.

“Dê R$ 100 mil para um camelô e veja se ele não vai gostar. Eu vim de família humilde, vi uma oportunidade e agarrei. Alguns erros eram meus, mas havia também um diretor, pessoas que escreviam textos para mim”, defendeu-se a baiana, que foi duramente criticada por seu desempenho na atração.

Outro trabalho que também não agradou Carla Perez foi o filme trash Cinderela Baiana, em que contracenava com o então namorado, o cantor Alexandre Pires.

“Passa uma borracha na minha atuação no filme. Lá eu entrei só como a loira do Tchan”, pediu, envergonhada.

Além da peça infantil, a dançarina, que estuda na Escola de Atores Nilton Travesso e se tornará atriz profissional em julho, se prepara para atuar como a dona-de-casa Selminha em Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues.

Fonte: Terra

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