Fiéis da Igreja Batista que esperavam um ônibus de excursão acusaram uma advogada de colocar o filho de 10 anos para dirigir seu carro e atropelar um homem, que ficou levemente ferido, no Rio de Janeiro.

Segundo a empresária Rosiméri Pereira da Costa Lacerda, 40 anos, o carro já havia passado duas vezes em velocidade acima do normal para aquela via. Na terceira vez, um grupo resolveu impedir a passagem do veículo, parando no meio da rua. Neste momento, o funcionário público Henrique Oswaldo Kozlowski, 46 anos, foi atingido.

Kozlowski e as demais pessoas estavam na rua Décio Vilares, em frente à Primeira Igreja Batista, onde fiéis e cerca de 30 crianças aguardavam condução para uma excursão.

Revoltadas, as pessoas cercaram o veículo. “Quando olhei para dentro do carro não consegui ver o motorista. Foi quando o Kozlowski falou que era uma criança ao volante. Ainda vi as perninhas pulando para o banco de trás e a mulher passando para o banco do carona para o do motorista”, denunciou a empresária, que chamou a Polícia Militar.

A mãe do menino, Suzane de Andrade Ferraro, 45 anos, que, segundo a polícia, está com a carteira de habilitação vencida desde fevereiro, negou que o filho estivesse ao volante. “Eu tentei parar, mas levei um susto e o carro deu um solavanco, atingindo o rapaz. Meu filho estava no banco do carona e quando viu o carro cercado ficou nervoso e pulou para o de trás. A mulher (Rosiméri) abriu a porta e o agrediu”, acusou a advogada.

O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, em Copacabana. A advogada foi ouvida e liberada.

Fonte: O Dia

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