O governo espanhol anunciou uma mudança do sistema de financiamento à igreja católica que prevê a abolição, a partir do próximo ano, do financiamento direto do Estado e a aplicação do Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) nas operações imobiliárias que segue na direção do autofinanciamento.

A vice-premier, Maria Teresa Fernandez de la Veja, afirmou que sobre o assunto se chegou em um acordo com a Igreja, mas o episcopado até agora não confirmou nem desmentiu o anúncio. A vice-premier explicou que enquanto é abolida a contribuição direta, se aumenta de 0,52% para 0,7% a consignação de crédito voluntário das contribuições mediante o Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (Irpef).

Em 2006 a igreja receberá quase 145 milhões de euros como financiamento direto acertado como adiantamento e integração dos pagamentos voluntários dos contribuintes.

Fontes da Conferência episcopal disseram para a ANSA que de fato se chegou em um acordo com o governo sobre o financiamento, mas que antes de confirmar o anúncio de Maria Teresa e comentá-lo é preciso analisar a minuta de projeto de lei preparada pelo governo.

As fontes indicaram que os bispos aguardam que o governo envie uma cópia do texto que permita uma avaliação exata do que foi anunciado.

Fonte: ANSA

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