O órgão tarjou o monumento de 11 de Setembro como “ofensivo” e “repugnante”

Depois de pedir para remover a cruz do Marco Zero de 11 de Setembro, em Nova York (Estados Unidos), um grupo ateu foi chamado a se explicar à Corte Federal do país por que tomou a iniciativa de ir contra o monumento, tarjando-o de “ofensivo” e “repugnante”, além de exigir que ele fosse removido.

[img align=left width=300]http://images.christianpost.com/portugues/middle/56476/cruz-do-marco-zero.jpg[/img]O tribunal federal de apelações solicitou que o órgão Ateus Americanos esclarecesse a razão para sustentar supostos danos e teorias jurídicas, insistentemente, sob a alegação de que é impróprio ter uma “cruz, um símbolo cristão, para representar todas as vítimas” do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001.

A cruz de 17 metros de altura é formada por duas vigas atravessadas, recuperadas do colapso dos prédios das Torres Gêmeas derrubadas por aviões.

E embora seja um símbolo sentimental para muitos, recebeu por mais de uma vez o pedido de sua retirada pelo grupo ateu, constando que ele aliena as pessoas que visitam o Memorial Museu Nacional de 11 de Setembro, por seu fundamento religioso.

Em contrapartida, o Fundo Becket pela Liberdade Religiosa defende o monumento, e argumenta que um tribunal não pode acatar um processo só porque um grupo restrito se sente desconfortável sobre “um artefato histórico exibido em um museu”, analisa Eric Baxter, conselheiro do Fundo Becket ressaltando que a cruz não é apenas um símbolo religioso.

Becket acrescenta que a atitude do grupo ateu é leviana e que está feliz com a resposta da Corte Federal, sob a expectativa de que o tribunal rejeite firmemente a ideia de que a Constituição trata a religião com desconfiança, e que ao invés disso reafirme o papel de proteção que a religião oferece.

Outros grupos de advocacia, como o Centro Americano para Lei e Justiça (ACLJ), também criticaram a atitude do grupo ateu, dizendo que eles não podem “reescrever a história”, visto que o papel real da cruz é lembrar as cerca de 3 mil pessoas que morreram no local.

Em maio, durante uma cerimônia para honrar as pessoas que morreram no atentado, o presidente americano Barack Obama ratificou a importância do monumento, indicando que o Museu de 11 de Setembro é “um lugar de cura e esperança”.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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