O grupo de música pop indonésio Nidji teve que cancelar esta semana vários shows, depois de ser acusado de violar a lei islâmica, ou “sharia” por incentivar a promiscuidade, já que na sua primeira apresentação o público não foi separado entre homens e mulheres.

Os integrantes do grupo precisaram de proteção policial e tiveram que buscar refúgio numa delegacia depois dos protestos dos islamitas contra o show do último fim de semana, em Aceh, província do norte da ilha de Sumatra, onde a “sharia” está em vigor, informou hoje a imprensa indonésia.

Zulkarnaen, chefe da Polícia regional, explicou que recebeu os cinco membros do Nidji porque nenhum hotel queria ceder um quarto ao grupo.

Aceh é a única província da Indonésia que aplica oficialmente a “sharia”. Mas cada vez mais Prefeituras e Governos provinciais de todo o país aprovam legislações baseadas no Islã.

Desde 2001, o grau de implantação da lei islâmica na província também vem aumentando. Hoje, uma “Polícia moral” verifica que todas as mulheres mantenham a cabeça coberta e coíbe todo comportamento considerado “antiislâmico”, como as demonstrações públicas de afeto.

Fonte: EFE

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