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Cultos especiais voltados para pessoas transexuais passarão a ser promovidas pela Igreja da Inglaterra, também denominada Igreja Anglicana.

Após uma votação realizada pela cúpula da denominação, a liderança reconheceu a necessidade de pessoas transexuais serem bem-vindas.

Chris Newlands, vigário da igreja Lancaster Priory, na Inglaterra, alegou que essa é uma de acolher pessoas que sofrem de transfobia na sociedade. “Queremos declarar que as pessoas trans são apreciadas e amadas por Deus, que criou todas elas”, afirmou.

Depois da votação, foi criada uma emenda à moção pedindo que os bispos considerassem as questões teológicas, pastorais e outros pontos que envolvem transição de gênero. O pedido foi rejeitado.

Durante um debate anterior, o bispo de Liverpool, o Rev. Paul Bayes, disse que a homossexualidade não deve ser encarada como pecado — ignorando os preceitos bíblicos. “Hoje o mundo precisa nos ouvir dizer que a orientação LGBTI não é um crime, não é uma doença e não é um pecado”, afirmou.

O arcebispo de Canterbury, o Rev. Justin Welby, adiantou que a Igreja da Inglaterra fará mudanças em sua postura sobre a sexualidade nos próximos três anos. As regras atuais proíbem o casamento de pessoas do mesmo sexo e cerimônias para parceiros gays no casamento civil. Orações de bênção informais, no entanto, já são permitidas.

Diante da distorção da Palavra de Deus pela Igreja da Inglaterra, o pastor Franklin Graham observou que a Igreja deve estar aberta para receber transexuais, mas não pode abrir mão das verdades bíblicas.

“Como cristãos, temos que permanecer firmes na Palavra de Deus. É claro que nossas igrejas devem ser receber pessoas transexuais, porque todos precisam das Boas Novas de Jesus Cristo. Mas a Palavra de Deus é imutável, inabalável e verdadeira”, disse ele neste sábado (15) em sua página no Facebook.

“Temos compaixão por todos, mas a compaixão deve se basear na verdade. Deus não criou as pessoas transgêneros. Ele criou os gêneros masculino ou feminino. Um culto que reconhece a mudança de gênero de alguém é um culto que celebra o afastamento da vontade de Deus”, observa o pastor.

Graham ainda cita o trecho bíblico de 2 Timóteo 4:3 para ilustrar o atual cenário em que a Igreja se encontra: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos”.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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