A Igreja Metodista do Brasil oficializou, na semana passada, a sua retirada do quadro de instituições associadas à Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).

O comunicado oficial foi trazido à Assembléia Geral Ordinária da instituição de serviço, reunida em Salvador, Bahia, na quinta e sexta-feira, 14 e 15 de junho, pelo secretário executivo do Colégio Episcopal Metodista, bispo Stanley da Silva Moraes.

Também participou da Assembléia o metodista Luiz Carlos Escobar, primeiro tesoureiro da CESE, e que renunciou ao cargo. Em seu lugar assumiu a representante da Igreja Presbiteriana Unida, Tecla Dias de Oliveira Mello. A Assembléia elegeu a anglicana Mary Joyce Rocha para a função de segunda tesoureira, posição que antes era ocupada por Tecla Dias.

Três representantes da paróquia metodista da Boca do Rio, um bairro de Salvador, leram na Assembléia carta de repúdio contra a decisão da Igreja Metodista de desligar-se de todos os organismos ecumênicos que tivessem a presença da Igreja Católica, acordado no 18. Concílio Geral, no ano passado.

“A determinação é anticristã e desumana”, alegaram Agenor Cefas Cavalcante Jatobá, Cleber de Oliveira Paradela e Heloisa Helena Gonçalves da Costa. Eles salientaram que a Igreja Católica Apostólica Romana é cristã e pediram escusas à CESE pela decisão metodista.

Segundo os três representantes da paróquia soteropolitana, a decisão conciliar levou a Igreja Metodista a descumprir o mandamento da união ecumênica rogada por Cristo ao Pai, quando pediu para que todos sejam um.

“Que Deus nos perdoe o pecado cometido, e que a instituição Igreja Metodista, sem demora, revogue a resolução impeditiva de nós, com nossos irmãos católicos romanos, fazermos o bem ao povo”, declararam Jatobá, Paradela e Gonçalves da Costa.

Fonte: ALC

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