Conhecida como a maior denominação presbiteriana dos EUA, a PCUSA está a apenas 7 votos de incluir o casamento gay entre suas definições de matrimônio.

A maior denominação Presbiteriana nos Estados Unidos (PCUSA) está a apenas sete votos de ter os órgãos regionais suficientes para favorecer sua redefinição oficial de casamento e incluir as uniões entre homossexuais.

Na Assembléia Geral do ano passado, a Igreja Presbiteriana havia aprovado uma emenda, mudando seu Livro de Ordem para definição sobre casamento, passando de ser entre “um homem e uma mulher” para “duas pessoas, tradicionalmente, um homem e uma mulher”.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×300/top/smart/media.guiame.com.br/archives/2015/03/10/4186034068-igreja-presbiteriana-dos-eua.jpg[/img]Conhecida como “Alteração 14-F”, a possível mudança para o Livro de Ordem é está caminhando para sua aprovação, com 79 organismos regionais, ou presbitérios, a favor e 37 se opondo.

Estas 79 entidades regionais incluem o Presbitério de East Tennessee, que aprovou por pouco a emenda no último sábado (7), em uma votação de 61-56.

Em reunião realizada em Chattanooga, delegados falaram a favor e contra a alteração 14-F. De acordo com a mídia local, um defensor da proposta foi o ministro da Universidade do Tennessee, Kally Elliott.

“Nós temos um monte de estudantes que entram em nosso ministério com a sua história de ser um dos ‘motivos de dor e vergonha’ na igreja”, disse Elliott.

“Nosso objetivo é compartilhar com eles o amor de Jesus Cristo, e para que eles saibam que eles são totalmente amados, plenamente acolhidos não importa como eles sejam ou quem eles sejam”.

Em junho passado, a Assembléia Geral PCUSA realizada em Detroit (Michigan) votou a favor de uma recomendação de alteração da denominação do Livro de Ordem, relativo à definição de casamento.

“A alteração proposta para mudar a constituição e incluir os casamentos entre pessoas do mesmo sexo na constituição da igreja foi aprovada pela Assembléia Geral, mas deve ser ratificada por uma maioria de 172 presbitérios regionais da Igreja”, explicou a PCUSA em um documento.

“Os Presbitérios têm um ano para votar a emenda da proposta. Se a maioria ratificar a alteração, esta entra em vigor no dia 21 de junho de 2015”.

Durante a semana do “Valentine’s Day” (celebrado como uma espécie de “Dia dos Namorados” nos EUA), diversos presbitérios votaram a Alteração 14-F, incluindo o Presbitério de North Alabama.

“Com uma votação de 28 a 24, representantes aprovaram uma alteração ao Livro de Ordem da Igreja Presbiteriana, uma parte da constituição da Igreja, para permitir, mas não exigir, que ministros presbiterianos realizem casamentos homossexuais nos estados onde isso é previsto por lei”, relatou Kay Campbell, de um site de notícias do estado do Alabama.

“À medida que vários entre os presentes na reunião – ministros e líderes leigos – votaram, sempre tiveram a opção de se recusar a realizar casamentos de pessoas que, em sua opinião, não estavam aptos para o casamento”.

Em uma entrevista anterior ao The Christian Post, a presidente do Comitê “Lay Presbyterian”, um grupo teologicamente conservador, Carmen Fowler LaBerge chamou a passagem provável de Alteração 14-F de ‘trágica, mas não surpreendente”.

“A Igreja Presbiteriana (EUA), foi minando ativamente seus próprios fundamentos teológicos para as gerações. Esta votação é simplesmente o resultado de cem anos de desvio progressivo da Verdade”, disse LaBerge.

Esta não é a primeira vez que PCUSA tem atraído manchetes em seu debate interno sobre a homossexualidade diante da Igreja.

Em 2010, a Assembléia Geral da PCUSA aprovou a 10ª Emenda, uma medida que permitiu que os presbitérios ordenassem ao pastorado, homossexuais celibatários.

Em resposta à aprovação da emenda, mais de 150 congregações votaram para desfiliar da denominação da linha principal.

“À medida que mais e mais presbiterianos nos bancos acordam para a realidade de que sua denominação abandonou a Bíblia em troca da acomodação de imoralidade sexual, muitos deles vão sair”, disse LaBerge.

“Eles vão querer sair individualmente ou vão deixar a denominação corporativamente, como uma congregação. Mas nós estamos vendo presbitérios que inibem a decisão das congregações para sair, então muitos vão acordar tarde demais para fugir”

[b]Fonte: Guia-me[/b]

Comentários