A comunidade gay de Puerto Madryn, cidade de província de Chubut, na Argetina, denunciou a Igreja Testemunhas de Jeová do local por discriminação contra homossexuais. Um dirigente da Igreja chamou os homossexuais em público de assassinos, ladrões e drogados.

As declarações do pastor Daniel Rivas, foram feitas durante uma entrevista à uma emissora de TV local. Em determinado momento, ele convocou os pais da cidade para participar de uma orientação na qual iriam aprender a educar os filhos, sobrinhos e netos. Nesse momento, fez referência aos gays. “(A orientação) é destinada a evitar que a juventude não siga os modelos modernos, que faça parte da categoria dos drogados, assassinos e ladrões como os homossexuais” disse o pastor.

A reação foi imediata. A direção do Instituto Nacional contra a Discriminação, Homofobia e Racismo (INADI) divulgou nota em que exige um pedido de desculpas em público do pastor. A diretora do INADI em Chubut, Alejandra Tolosa, confirmou que vai “oficializar uma denúncia ainda esta semana, logo que estiver de posse de uma cópia do programa que servira como prova do que foi dito.

“Será iniciada uma investigação sumária e o denunciado pode sofrer penas como inclusive perder o seu cargo” disse Alejandra. Ela informou também que depois da conclusão do Instituto de que houve homofobia o pastor será denunciado à justiça.

Fonte: Athos GLS

Comentários