Apenas cerca de 15% dos 26 milhões de católicos alemães registrados freqüenta a igreja regularmente. Entre os mesmos 26 milhões de protestantes, a porcentagem é ainda menor, de pouco mais de 4%.

Igrejas alemãs aproveitam o interesse pelos jogos da Copa para tentar aumentar seu número de praticantes.

Ao final da estréia brasileira diante da Croácia, por exemplo, um pastor em Stuttgart pegou o microfone e desejou uma “noite abençoada” aos presentes.

“Voltem de vez em quando”, completou Immanuel Bruckmann aos que haviam visto a partida num telão em sua igreja, próxima de outro telão em que os jogos são vistos acompanhados de cerveja.

Um torcedor francês bêbado havia começado a gritar cantos de apoio a sua equipe, mas o pastor não perdeu a calma e lhe tirou do local, lembrando de que estava numa igreja. Ninguém mais se aproximou de Bruckmann para falar de futebol ou de fé.

Como vários outros religiosos alemães, ele, porém, não perde as esperanças de tentar aproveitar a Copa para conquistar mais praticantes.

Na Alemanha, é um número em queda. Apenas cerca de 15% dos 26 milhões de católicos alemães registrados freqüenta a igreja regularmente. Entre os mesmos 26 milhões de protestantes, a porcentagem é ainda menor, de pouco mais de 4%.

Os religiosos se apoiam em semelhanças entre a devoção ao futebol e à religião, já que ambos têm rituais, passam uma sensação de pertencer a algo e dão uma chance às pessoas de esquecer a rotina.

Assim, muitas paróquias solicitaram o pacote para poder exibir os jogos e os oferecem às pessoas em telões nas igrejas e em centros comunitários. Ao mesmo tempo, religiosos usam o futebol como fonte de inspiração em sermões.

Fonte: Folha Online

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