O governo italiano confirmou que a Igreja Católica terá de pagar impostos a partir de 2013 sobre suas propriedades de cunho empresarial, como hotéis, restaurantes, hospitais, clínicas, escolas, centros esportivos e imóveis para alugar.

Os estabelecimentos que tiverem templo ou outra instalação de fins exclusivos às atividades religiosas permanecerão isentas de tributo.

Por desfrutar da isenção do Imposto sobre Primeira Residência (ICI), a Igreja italiana concorre com vantagens nesses diferentes setores de negócios, o que a tornou uma das mais ricas da Europa. No dia 1º de janeiro, quando começa o ano fiscal, o governo do primeiro-ministro Mario Monti divulgará o marco regulatório sobre a cobrança do imposto.

O jornal La Repubblica estima que, com a medida, as finanças italianas obtenham uma arrecadação extra de até € 25 milhões (cerca de R$ 60 milhões) por ano. O governo italiano tomou a decisão depois de intenso debate, que incluíram pressões da União Europeia (UE) e de contribuintes e a resistência dos bispos em aceitarem o fim do privilégio.

A cobrança do imposto faz parte do pacote de medidas de austeridade que a UE está impondo à Itália para combater a recessão do país.

[b]Fonte: Sul 21[/b]

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