O rei da Jordânia, Abdullah II, chamou os líderes de 70 comunidades cristãs no Oriente Médio para uma reunião em Amã (capital da Jordânia) destinada a discutir o agravamento da situação na Síria.

Os sírios vivem em clima de guerra há dois anos e meio desde que integrantes da oposição e do governo disputam o poder. Mais de 100 mil pessoas morreram no país. A crise se agravou com a denúncia de uso de armas químicas contra civis, inclusive crianças e mulheres.

A tensão aumentou com a decisão dos Estados Unidos, apoiados pela França e pelo Reino Unido, de promover uma intervenção armada na Síria. Países como o Brasil, Alemanha, Venezuela, China e Irã se opõem à ação militar.    

As reuniões em Amã ocorrerão a partir de amanhã (3) e serão coordenadas pelo príncipe Ghazi Bin Mohammad, conselheiro do rei para Assuntos Culturais. Patriarcas, delegados patriarcais, bispos e sacerdotes de todas as igrejas cristãs da região vão analisar problemas e desafios.

De acordo com as autoridades da Jordânia, estão previstas discussões sobre o que ocorre no Egito, na Síria, no Líbano, Iraque, que enfrentam momentos de tensão em decorrência de ataques contínuos, e as negociações de paz entre palestinos e israelenses.

Participarão ainda dos debates o patriarca latino de Jerusalém, Fouad Twal, o patriarca greco-ortodoxo de Antioquia, Yohanna X Al Yazigi, que é irmão do religioso de Alepo, Boulos Al Yazigi, sequestrado em abril.

[b]Fonte: Agência Brasil com informações da Rádio Vaticano[/b]

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