A cantora americana Madonna assistiu ontem a uma conferência sobre a Cabala em um hotel de Tel Aviv no marco da visita pessoal que, junto com outras celebridades, realiza a Israel para celebrar o ano novo judaico.

A cantora, que não falou com a imprensa, vestia um casaco preto e um gorro vermelho e assistiu à palestra com outros adeptos desta corrente do judaísmo, que sistematiza doutrinas do Antigo Testamento.

Esta foi a primeira aparição pública dela desde que chegou a Israel na quarta-feira junto com outros artistas para celebrar o início, na noite do mesmo dia, do ano 5768 desde a criação do mundo, segundo a tradição judaica.

Além de Madonna e de seu marido Guy Ritchie, participam da celebração a atriz Demi Moore e seu marido Ashton Kutcher, a estilista Donna Karan e a comediante Rosie O’Donnell.

Os visitantes famosos se hospedaram em dois hotéis das praias de Tel Aviv, que permanecerão fechados por dez dias sob rígidas medidas de segurança, disse à Efe Assaf Levy, do Centro Internacional da Cabala, que promove a viagem.

“Os hotéis foram transformados em um grande centro da Cabala com a instalação de lojas especializadas”, afirmou Levy, que acrescentou que os membros do grupo assistirão durante sua estadia a “sessões de estudo e meditação”.

Madonna começou a se interessar pela Cabala durante uma visita que fez a Israel em 2004.

Pouco depois, adotou o nome judaico de Esther e passou a ser vista com uma fita vermelha presa no pulso, o que, segundo a tradição judaica, serve para impedir mau-olhado e afastar inveja e pensamentos negativos.

O interesse da cantora gerou protestos entre grupos de judeus fundamentalistas, que afirmam que a Cabala é um conhecimento complexo que deve ser proibido às mulheres, alegando que elas podem “enlouquecer”.

Fonte: EFE

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