Mais da metade (55,7%) das entidades de assistência social sem fins lucrativos do país recebem algum tipo de financiamento público, informou nesta sexta-feira o IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A maior parte (84,9%) tem financiamento municipal. Outros 39,5% têm algum tipo de financiamento estadual, e 40,5%, do governo federal.

Uma mesma entidade pode receber financiamento simultâneo de diferentes fontes, sejam públicas ou privadas. A maior parte dos recursos é oriunda, no entanto, do setor privado. Entre as entidades consultadas, 59,5% declararam ter como fonte principal recursos de origem privada. Já 32,6% disseram ter como principal fonte recursos públicos, enquanto que 2,1% alegaram receber, majoritariamente, recursos de outros países.

Os dados estão incluídos no PEAS (Pesquisa das Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos) de 2006, que avaliou 16.089 entidades em todo o Brasil. O total estimado é de 33.077 organizações deste tipo.

A região Sudeste concentra 51,8% das entidades, seguida pelo Sul, com 22,6%. Em seguida, vem o Nordeste (14,8%), Centro-Oeste (7,4%) e Norte (3,4%).

São Paulo é o Estado que mais concentra as entidades, com 29,6% do total. Minas Gerais, Paraná e São Paulo totalizam 55,6% do total de entidades de assistência social do País.

A grande maioria das entidades atua apenas na esfera municipal. São 11,197 entidades com tal característica, o correspondente a 69,9% do total. Outras 2.492 entidades (15,4%) exercem atividades com abrangência nacional, 1.260 (7,8%) em âmbito regional, e 1.114 (6,9%) atuam somente em um esfera estadual.

Fonte: Folha Online

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