Um site voltado para o segmento LGBT fez a votação e entre os brasileiros, o que recebeu mais votos (cerca de 80%) foi o deputado pastor Marco Feliciano. A terceira colocação ficou com o pastor Silas Malafaia.

O site gay convidou militantes, juristas, blogueiros e representantes da comunidade LGBT para apontar quem foram as pessoas que, segundo os eles, mais “dificultaram as conquistas pela igualdade de direitos em 2013”.

Foram escolhidas 10 personalidades brasileiras pelo voto direto, com uma menção a Vladmir Puttin, presidente da Rússia. Ao site, Dimitri Sales, jurista especializado em causas LGBT, afirma que Puttin “passou a implementar uma política de eliminação de direitos, estabelecendo um governo autoritário, com fortes feições despóticas. No bojo de suas ações, adotou iniciativas destinadas a coibir manifestações em favor dos direitos das pessoas LGBT, perseguindo lideranças, utilizando-se das estruturas estatais para estimular atos de violência, assegurando a impunidade dos seus atores.”

Entre os brasileiros, o que recebeu mais votos (cerca de 80%) foi o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que após se tornar presidente da Comissão de Direitos Humanos, colocou na mídia a discussão de diversas pautas consideradas antiLGBT.

A presidente Dilma veio logo em seguida, acusada de ser omissa em relação às questões gays, em especial “sua absurda posição de não querer a votação do PLC 122/06 antes da eleição de 2014”, diz o site.
A terceira colocação ficou com o pastor Silas Malafaia, chamado de “um dos adversários mais perigosos pelo seu poder midiático e formador de opinião”. Segundo o militante gay Julio Moreira, ele “Utiliza os horários comprados em várias emissoras para demonizar o ativismo LGBT e pregar contra os avanços e direitos dessa população… embasado em dados pseudocientíficos e altamente questionáveis”.

Os seis restantes, foram lembrados por diferentes motivos. Chama atenção o fato de que a maioria são declaradamente evangélico. A cantora Mara Maravilha e a cantora Joelma atraíram a ira do movimento gay por suas declarações na mídia sobre os homossexuais.

A psicóloga Marisa Lobo e o deputado João Campos, foram lembrados por causa da controvérsia da chamada “cura gay”. Campos, que é líder da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara dos Deputados foi chamado de “o maior inimigo… o maestro dessa sinfonia que ameaça o Estado Laico”.

Mesmo não sendo evangélica, a jornalista Rachel Sheherazade foi criticada pelo ativista gay Rafael Puetter, “ela transforma sua fé em opinião editorial e a leva a um telejornal… O que não falta é maluco batendo palma pra ela na internet”.

Os demais foram citados por terem posturas que, na opinião do movimento LGBT, atrapalharam as lutas do grupo. Chama atenção as críticas ao autor de novelas Agnaldo Silva, que é gay, e a transsexual Thalita Zampirolli, que não se posicionaram como o movimento gostaria.

A lista dos inimigos, segundo o site iGay

1) Marco Feliciano
2) Dilma Rousseff
3) Silas Malafaia
4) Mara Maravilha
5) Marisa Lobo
6) Rachel Sheherazade
7) João Campos
8) Romário e Thalita Zampirolli
9) Joelma (do grupo Calypso)
10) Agnaldo Silva

[b]Fonte: Gospel Prime[/b]

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