Marta Suplicy prometeu aliviar a Lei Cidade Limpa para instituições religiosas durante o encontro com representantes evangélicos, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e liberar a Avenida Paulista para a Marcha para Jesus.

A gestão José Serra(PSDB)/Gilberto Kassab (DEM) proibiu a marcha dos evangélicos na Paulista, mas manteve liberada a Parada Gay.

Representantes de igrejas reclamaram da Lei Cidade Limpa e se disseram prejudicados pela falta de painéis indicadores. “Acho que igreja não é supermercado nem açougue. Podemos buscar uma regra específica para as instituições religiosas”, disse Marta.

Ao lado do presidente, ela recebeu apoio da maioria dos pastores, mas um criticou sua postura em defesa dos homossexuais. Cícero Crispin, da Nações Unidas do Reino de Deus, lembrou de um processo que a candidata moveu contra um pastor da Assembléia de Deus, por um programa que difamava Marta por ser favorável a gays. “Eu ainda não decidi meu voto, quero saber sua posição quando falamos de certos temas”, disse.

Marta foi direta: “Se for para usar palavras de baixo calão contra a minha pessoa, serão processados”, afirmou. Um dos coordenadores da campanha, o deputado Rui Falcão, fez o “esclarecimento”. Segundo ele, o processo foi contra uma rádio que fez uma enquete em que os ouvintes falavam motivos para não votar em Marta. Houve ofensas pessoais, sem direito de resposta para a candidata.

Uma carta contra o projeto 122/06, que tramita no Senado e transforma homofobia em crime, também foi entregue a Lula. A carta pede liberdade aos pastores para pregarem contra o homossexualismo.

Fonte: O Globo

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