Os 15 monges da Igreja Ortodoxa Eritreia, presos na capital Asmara em 21 de junho, foram transferidos para o campo de concentração militar de Mitire.

Há poucos detalhes, mas fontes afirmam que os monges foram agredidos assim que chegaram ao campo. Eles estão mantidos isolados em solitárias.

Segundo contatos eritreus, os monges planejavam fazer uma reunião e salientar essa interferência, exemplificada no caso do ex-patriarca Abune Antonios, que foi destituído de sua posição e substituído por Yeftahe Dimitros, designado pelo governo.

Fontes no país disseram que, após o incidente, os líderes da igreja à qual os monges pertencem serão investigados para descobrir se haviam concedido permissão para a reunião proposta. Não há novas informações sobre o andamento dessa investigação.

Mais de 2.800 cristãos estão detidos em prisões, delegacias, campos militares e de trabalhos forçados por conta de sua fé em Cristo.

Eritreus afirmam que o campo de concentração militar de Mitire foi criado com o objetivo claro de punir aqueles que continuam a praticar a fé cristã fora das estruturas religiosas ortodoxa, católica ou luterana.

Fonte: Portas Abertas

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