Uma informação divulgada de forma extra-oficial mobilizou toda a imprensa local, regional e a mídia eletrônica de Rio Claro durante toda à tarde da última sexta-feira, dia 22 de setembro de 2006.

No entanto, o fato não foi confirmado oficialmente pela Justiça, mas fontes seguras confirmam que o padre Hélio Aparecido Alves de Oliveira foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado, sob acusação de molestar sexualmente três crianças, alunos do colégio particular e tradicional de Rio Claro (SP), onde ele o diretor em 2004.

O processo tramita na 1ª Vara Criminal do Fórum de Rio Claro. Juntamente com o padre Hélio foi condenada a então coordenadora de ensino, professora Geny Campanha Pecorari a 13 anos de prisão em regime fechado.

Os acusados, Hélio e a professora Geny poderão recorrer da decisão em liberdade até que o caso seja julgado em última instância. As acusações de pedofilia foram mantidas perante o juiz, porém o teor dos depoimentos não foi divulgado devido ao segredo de justiça determinado no processo.

O caso teve inicio em 2004 com a denúncia de uma mãe de um menino que desconfiou que seu filho era molestado na escola devido às atitudes consideradas estranhas da criança. A partir dessa denúncia, outros dois casos foram descobertos.

Na época as crianças passaram por exames de corpo delito e psicológicos e os laudos confirmaram a violência sexual. Na conclusão do inquérito a polícia relatou acreditar que o padre abusava dos meninos há pelo menos dois anos, antes do crime ter sido descoberto.

Fonte: Canal Rio Claro

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