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Morre o cientista cristão Adauto Lourenço

Cientista cristão Adauto Lourenço que defendia que a ciência constata a verdade bíblica, morreu nesta quinta-feira, 18 de abril de 2024.
Cientista cristão Adauto Lourenço que defendia que a ciência constata a verdade bíblica, morreu nesta quinta-feira, 18 de abril de 2024.

Um dos mais renomados cientistas cristãos do Brasil, Adauto J. B. Lourenço morreu nesta quinta-feira (18), aos 65 anos. Ele sofreu um infarto na semana passada, não conseguiu se recuperar e descansou, após uma vida dedicada a ensinar o Criacionismo Científico e mostrar que somente as leis da natureza não seriam capazes de fazer existir o universo e toda a complexidade que ele possui.

Casado com Sueli Lourenço e pai de três filhas, Adauto Lourenço era mestre em Física, matemático e teólogo e defendia que a ciência não prova que as revelações bíblicas são verdadeiras, porque, se fosse assim, ela seria maior que a Bíblia. “Na verdade, a ciência apenas constata a verdade bíblica”, dizia.

Em entrevista concedida à Comunhão em 2018, Adauto Lourenço declarou, explicando o porquê de ter escolhido cursar Teologia e Física, que isso foi um plano de Deus. “Deus sabia que um dia elas me seriam necessárias. Como sempre fui muito curioso, conhecer o universo também foi um plano de Deus na minha vida”.

Defensor racional da fé no Brasil: legado para gerações
Com uma abordagem da Criação à luz da ciência, Adauto transmitiu a Palavra de Deus de maneira única, fazendo palestras e participando de congressos em todo o mundo. Para o amigo do cientista e também professor Lourenço Stelio Rega, o diferencial de Adauto estava na forma simples, e não simplista, como ele falarva, conseguindo ser entendido por todos.

“Ele não ficava entrando muito em detalhes técnicos, científicos, com linguajar inacessível. O linguajar dele era simples, acessível e sério. O Adauto sempre soube associar de forma sadia, criativa e equilibrada a ciência com a Palavra. Tinha uma segurança muito grande no que ele falava sobre isso. Mostrava que as duas coisas não precisavam ser antagônicas. Tinha uma didática incrível. Que falta fará aqui o meu amigo Adauto, é uma perda para os cristãos e para a ciência!”, exclamou.

Doutor em química e defensor do design inteligente, Marcos Eberlin também se pronunciou sobre a importância de Adauto Lourenço. “Ele foi o grande pioneiro da defesa racional da nossa fé aqui no Brasil. Um homem valente, temente a Deus. Ele sempre defendeu a autoridade plena da Palavra de Deus. E, ao fazer essa defesa, ele foi perseguido não só fora da Igreja, obviamente, mas até dentro dela. Ele teve grandes aflições, mas teve um ânimo imenso, imenso. Defendendo sempre a Palavra de Deus, disse que o universo é jovem, a Terra é jovem, que Gênesis é literal. Eu dizia e volto a dizer: o que aconteceu? Adauto venceu! Adauto venceu!”, falou.

Eberlin lembrou que a teoria de Adauto Lourenço se confirmou com as últimas fotos do Telescópio James Webb. “Ele mostrou que o universo foi feito há pouco. Há 6 mil anos, no máximo. E Adauto venceu, desfrutou dessa vitória! Adauto Lourenço é o maior do Brasil, o maior apologeta cristão que o mundo já conheceu e esteve entre nós. Adauto Lourenço, um físico absolutamente sensacional, o maior do Brasil e Deus o chamou porque foi a vontade dEle, mas o legado que Adauto deixou vai permanecer por séculos”, finalizou.

Fonte: Comunhão

Rejeição dos evangélicos ao governo Lula é por causa das fake news, diz ministro

Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

No final de 2023, o ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, recebeu uma missão além da de chefiar a pasta responsável pelo Bolsa Família: ajudar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a se aproximar do público evangélico. Nos primeiros meses deste ano, no entanto, a missão ganhou contornos ainda mais urgentes.

Pesquisas de opinião pública mostraram que a rejeição deste público em relação ao governo aumentou, afetando sua popularidade.

Em março, uma pesquisa da Quaest apontou que a aprovação geral do governo caiu de 54% para 51%, enquanto a reprovação havia subido de 43% para 46%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Desde agosto de 2023, a reprovação deste segmento ao governo não para de crescer, saindo de 46% naquele mês para 62% em março deste ano.

Em entrevista a BBC News Brasil, Wellington Dias, afirmou que existe uma “fábrica de mentiras” espalhando informações falsas sobre a atuação do governo.

“Se alguém diz que não apoia porque o governo está fechando igrejas, isso é uma mentira e vamos ter que esclarecer. Se a pessoa diz que não apoia porque o governo está tratando de banheiro unissex nas escolas, isso é mentira”, falou.

“[O desafio] é como trabalhar respeitando a democracia em meio a essa onda de mentiras, fake news, que se espalham em redes sociais. Esse é o ponto. É como direcionar uma comunicação adequada, segmentada, para que as pessoas possam compreender a verdade sobre o que chega hoje para cada segmento como, por exemplo, o evangélico, a juventude, o agronegócio, empreendedores, a classe média, etc.”

Nos últimos meses, o governo passou a revisar suas estratégias de comunicação e está prestes a lançar uma campanha com o slogan “Fé no Brasil” que teria, entre outros objetivos, dialogar com o público evangélico, que segundo pesquisa do Datafolha de 2020 representa 31% da população brasileira.

Em fevereiro deste ano, Lula comparou as ações militares de Israel na Faixa de Gaza em resposta ao ataque do Hamas, de outubro de 2023, ao regime nazista de Adolf Hitler, responsável pelo extermínio de seis milhões de judeus.

A declaração foi rechaçada pelo governo israelense que declarou Lula persona non grata no país e foi amplamente divulgada por lideranças evangélicas como uma demonstração de um suposto desapreço do presidente pelo segmento, onde há correntes fortemente identificado com o Estado de Israel.

“Nós tivemos essa situação da guerra na Faixa de Gaza em que fizeram várias interpretações sobre a posição do presidente Lula, que é uma posição do Brasil”, disse Dias.

Para o ministro, as falas de Lula sobre o episódio foram deturpadas.

Dias também disse que uma das saídas para o governo se aproximar desse segmento é trabalhar junto a entidades evangélicas em pautas que afetam este público como a fome.

“Há evangélicos passando fome e precisamos trabalhar com eles”, disse o ministro.

Folha Gospel com informações de BBC News Brasil

Bíblia está sendo traduzida em abrigos antiaéreos, diz cristão na Ucrânia

Tradutores da Bíblia trabalham em abrigo antiaéreo. (Foto: unfoldingWord)
Tradutores da Bíblia trabalham em abrigo antiaéreo. (Foto: unfoldingWord)

O tradutor de Bíblia Steven K*, que trabalha na Ucrânia devastada pela guerra, compara a situação do país à dor de um câncer incurável, indicando a dificuldade inimaginável enfrentada por milhões de pessoas naquele país.

Ele destaca a importância de levar a palavra de Deus às pessoas em sua língua materna, apesar dos perigos envolvidos.

Segundo relata, a situação piora a cada dia na Ucrânia, com ataques diários de foguetes que duram de 3 a 5 horas, além da falta de água quente há meses.

Os suprimentos de ajuda humanitária estão diminuindo devido à escassez de voluntários e doadores. Com o aumento dos preços dos alimentos e da energia, as famílias lutam para se manterem aquecidas e alimentadas.

“Apesar disso, continuamos traduzindo a Bíblia para mais de 540 línguas faladas nos países da antiga União Soviética. Isto afeta mais de 161 milhões de pessoas na Ucrânia e noutros países controlados pela antiga União Soviética, que precisam de ouvir a palavra de Deus na língua materna e não em russo”, diz Steven.

Ele relata que em meio ao conflito, a Igreja na Ucrânia se tornou um refúgio para muitas pessoas, independentemente de sua nacionalidade ou status social.

“Agora, mais do que nunca, tanto os líderes leigos como os ministros da igreja precisam de apoio moral e espiritual”, afirma.

E continua: “Em tudo isso, minha família e eu enfrentamos dificuldades extremas. Dois meses depois de um grave ataque onde vivíamos em Kharkiv, tomamos a decisão fatídica de encerrar todas as redes sociais, nos separar e viajar em direções diferentes”.

Steven diz que foi preciso evacuar seus pais, sobrinho e tia deficiente para um local seguro, e ele mesmo foi separado da esposa, que estava presa em uma zona ocupada pela Rússia.

Compartilhando a Palavra

“Durante a evacuação, fui ajudado por um diácono da igreja que não considerou arriscar sua própria vida ou família ao me ajudar”, diz.

“Guardamos exemplares raros da Bíblia, levando conosco as pesadas gavetas de livros do quinto andar do meu prédio. A igreja local veio ajudar a encher dois terços da nossa van com diferentes traduções da Bíblia”.

El conta que “tudo o que trouxe comigo foi para dar aos outros. Impressora, scanner, papel, toalhas, lençóis – tudo. Orei durante todo o caminho para que nossa van não quebrasse, para que não ficássemos presos em um lugar deserto, ao ar livre.”

Felizmente, deu tudo certo e após chegar a um local mais seguro, Steven reencontrou sua esposa, deixando ambos aliviados.

“Este diácono salvou a mim e às Escrituras, para que o maior número possível de pessoas possa conhecer a palavra de Deus no futuro”, testemunha.

Abrigos antiaéreos e estações de metrô

A guerra na Ucrânia está se desenrolado há mais de dois anos, gerando inúmeros desafios para o trabalho missionário e de tradutores da Bíblia.

Devido ao risco constante de ataques de foguetes, os tradutores priorizam a segurança das pessoas que os acompanham. “A falta de um local fixo para traduzir a Bíblia nos deixa sem estabilidade, nos obrigando a mudar de ambiente frequentemente, de uma câmara fria em um abrigo antiaéreo para uma estação de metrô movimentada”.

Nos últimos meses, os tradutores da Bíblia de um dos grupos de pessoas com quem trabalhamos ficaram sem trabalho ou renda. A qualquer momento, a eletricidade pode acabar, o que significa que a nossa água, comunicações e calor desaparecem. Quando isso acontecer, não sabemos quando voltarão.

‘Não sei se voltarei’

Steven diz que a sensação de insegurança nesses dois anos de guerra permanece, que dentro ou fora de casa não tem certeza se conseguirá se proteger.

“Vou à loja sem saber se voltarei vivo. Enquanto uso o banheiro, temo que uma bomba entre no meu apartamento. Todo dia é difícil. Mesmo cansados do inesperado, continuamos nosso trabalho porque a necessidade é grande.”

“No final de 2023, havíamos concluído a tradução de 1 e 2 Timóteo, 2 João e dos livros de Obadias, Ester e Esdras. Se a situação não piorar, começaremos agora a traduzir o livro de Neemias”, relata.

Steven diz que o trabalho que realizam é por aqueles de outros países que foram forçados a falar russo durante mais de 70 anos sob o domínio da antiga União Soviética.

“Muitos nunca se tornaram fluentes em russo e hoje a maioria continua a usar a sua língua materna em casa”, diz.

“Eles precisam que esse trabalho continue. Eles precisam de acesso à palavra de Deus na linguagem do coração”.

*Nome alterado por segurança

Fonte: Guia-me com informações de Premier

Muçulmano é suspeito de matar a mãe por não abandonar a fé cristã, em Uganda

Cristã morta pelo filho muçulmano (Foto: Morning Star News)
Cristã morta pelo filho muçulmano (Foto: Morning Star News)

Um muçulmano no leste de Uganda é suspeito de ter matado sua mãe na semana passada, colocando pesticida na comida dela por se recusar a abandonar sua fé cristã, disse um parente.

Sulaina Nabirye, 50 anos, de Kamuli, distrito de Kamuli, converteu-se a Cristo em 10 de fevereiro e, desde então, seu filho de 31 anos tentou persuadi-la a retornar ao islamismo, disse o parente, cujo nome não foi divulgado por motivos de segurança.

“Durante o mês do Ramadã, ela reclamou que o filho a pressionava para que parasse de frequentar a igreja e voltasse ao islamismo, já que ele estava estudando para se tornar um imã na Mesquita Bugembe”, disse o parente. “Quando ela se recusou a se converter ao islamismo, ele parou de visitá-la em sua casa e ameaçou persegui-la ou até mesmo matá-la.”

Os temores de Nabirye levaram a fonte a fazer visitas frequentes, orando com ela e encorajando-a a resistir às ameaças.

“Ela tinha paz e alegria e era encorajada pelos sermões do pastor”, disse a fonte.

As ameaças do filho de Nabirye, Arajabu Mukiibi, se intensificaram durante o Ramadã, e a fonte estava presente quando Mukiibi a visitou em 9 de abril para dizer a Nabirye que sua esposa prepararia o jantar para eles.

“Às 19 horas, ele chegou com comida, que nos deu, e foi embora”, disse o parente. “Eu estava orando e jejuando, por isso não comi a comida. Pouco depois de comer a comida, Sulaina começou a vomitar e, em seguida, teve diarreia. Tentei fazer o que pude, mas as coisas estavam piorando. Liguei para um funcionário de uma clínica próxima que veio com medicamentos. Ele tentou colocá-la em um soro, mas tudo foi em vão.”

Nabirye morreu naquela noite, às 2h da manhã de 10 de abril. O choro amargo e o lamento do parente pela morte de Nabirye alertaram os vizinhos, que chegaram para saber da tragédia.

A fonte mandou testar o alimento em uma clínica médica e descobriu que ele continha metanol, um álcool tóxico usado como solvente industrial e pesticida.

“O filho dela não veio ajudar a mãe”, disse o parente. “Ele e sua esposa, que moravam perto, não apareceram. Isso me fez concluir que foi ele quem planejou o envenenamento.”

As pessoas da região condenaram Mukiibi por supostamente ter tirado a vida de sua mãe por ter se tornado cristã e prometeram se vingar, disse a fonte. Os parentes planejavam registrar um boletim de ocorrência na polícia.

Nabirye, cujo marido morreu em um acidente de carro em 2019, também tem um segundo filho adulto.

Nabirye frequentava os cultos da igreja todos os domingos depois de colocar sua fé em Cristo, disse a fonte.

“Em 9 de fevereiro, compartilhei com ela a fé cristã e, no dia seguinte, assistimos a uma pregação ao ar livre”, disse o parente. “Após a pregação, ela pediu ao pastor que orasse por sua salvação. Ela orou por ela e recebeu Jesus como Senhor e Salvador.”

O assassinato é mais um dos muitos casos de perseguição aos cristãos em Uganda.

A constituição e outras leis de Uganda preveem a liberdade religiosa, incluindo o direito de propagar a própria fé e de se converter de uma fé para outra. Os muçulmanos representam não mais do que 12% da população de Uganda, com grandes concentrações nas áreas do leste do país.

Folha Gospel com informações de Morning Star News

Pastor Felippe Valadão é indiciado por intolerância religiosa

Pastor Felippe Valadão
Pastor Felippe Valadão

A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) indiciou, nesta terça-feira (16), o pastor Felippe Valadão, da Igreja Lagoinha, pelo crime de intolerância religiosa após um ataque a religiões afro em evento oficial de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio.

O caso aconteceu em maio de 2022. O município comemorava 189 anos com uma série de shows e apresentações de artistas gospel. Num intervalo, Valadão subiu ao palco e discursou.

“De ontem para hoje tinha quatro despachos aqui na frente do palco. Avisa aí para esses endemoniados de Itaboraí: o tempo da bagunça espiritual acabou, meu filho. A igreja está na rua!!! A igreja está de pé!!!”, gritou.

“E ainda digo mais: prepara para ver muito centro de umbanda sendo fechado na cidade!”, emendou.

A polícia ouviu várias testemunhas, e a perícia analisou o vídeo que foi anexado ao inquérito e concluiu que não houve alteração em seu conteúdo.

Para a delegada Rita de Cássia Salim Tavares, em seu relatório encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPRJ), ficou clara a prática de intolerância religiosa, “no sentido de que se pretendeu impor um único padrão religioso sem o respeito à diversidade e liberdade religiosa.”

“A crença ou fé professada por um segmento religioso ou pessoa não pode ser realizada de forma que incite o ódio, o preconceito, a discriminação nem a intolerância”, disse Salim. “Quando houver qualquer forma de tratamento visando discriminar, perseguir ou agredir pessoas por questão religiosa, presente estará a intolerância religiosa, justificando a atuação do Estado.”

Constrangido com ‘trabalhos’

Durante as investigações, Valadão chegou a prestar depoimento na Decradi e afirmou que no dia do evento, ele tinha falado por meia horas, mas que “apenas menos de um minuto foi cortado”.

Ainda segundo o pastor, no dia de sua pregação, soube que os “organizadores da produção encontraram diversos ‘trabalho’ de religiões de matriz africana e que se sentiu constrangido, pois era o único dia de evento evangélico e teve esse tipo de situação”.

Ainda segundo o líder religioso, ele “proferiu palavras em defesa da própria fé, acreditando que pessoas de outras religiões poderiam se converter à fé cristã” e que nessas palavras tinha o objetivo de “evangelizar” os presentes.

Ao se defender, Valadão afirmou que “ao usar os termos ‘muitos centros de Umbanda seriam fechados naquela cidade’ e ainda “Deus salvaria os pais de santo’ seguiu sua fala, porém foi devidamente editada onde prosseguia falando claramente que esses eventos se dariam pois essas pessoas seriam convertidas e dessa forma seus templos seriam fechados pois não terem mais razão de existir”.

Por fim, o pastor garantiu que “jamais incitou a violência contra centros ou pessoas de religiões de matriz africana!.

Na época, a Comissão de Povos Tradicionais de Terreiros de Itaboraí divulgou uma nota de repúdio: “Em sua fala, o pastor agride de maneira vil, desrespeitosa e ameaçadora à comunidade religiosa do candomblé e da umbanda nesta cidade”, disse.

Já a Prefeitura de Itaboraí informou que declarações dos convidados e artistas para as apresentações “são de inteira responsabilidade deles”.

Fonte: G1

Igreja Universal denuncia detenção de mais de 40 pastores em Angola

Fachada de um templo da Igreja Universal em Angola
Fachada de um templo da Igreja Universal em Angola

Em mais um capítulo da batalha entre membros brasileiros e angolanos da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Luanda, os africanos denunciaram a detenção ilegal de mais de 40 pastores e obreiros.

A detenção se deu após mais um confronto com membros da ala brasileira após a reabertura dos templos, no último domingo (14). A polícia foi chamada após início das hostilidades, de acordo com informações da DW Brasil.

Segundo nota da ala reformista, liderada pelo bispo Valente Bizerra Luís, as detenções violaram o direito de informação, previsto na Constituição angolana, ficando claro o “abuso de autoridade, que torna os detidos reféns com a intenção de coagir uma coletividade a uma ação ou omissão”.

Dissidentes da IURD em Angola acusaram, em 2019, a ala brasileira de crimes financeiros, além de racismo, discriminação e abuso de autoridade, entre outros. Por conta disso, iniciaram uma frente reformista e contaram com o apoio do governo local.

Da disputa nasceram as duas alas, sendo a de origem brasileira liderada no momento pelo angolano Alberto Segunda. Ambas dizem ser as legítimas representantes da IURD.

Fonte: Comunhão

Casa Internacional de Oração será fechada após o escândalo sexual de Mike Bickle

Pastor Mike Bickle, fundador da Casa Internacional de Oração (Foto: Reprodução/IHOPKC)
Pastor Mike Bickle, fundador da Casa Internacional de Oração (Foto: Reprodução/IHOPKC)

A Casa Internacional de Oração em Kansas City (IHOPKC), nos EUA, está supostamente encerrando as operações de sua organização de movimento e missões com sede no Missouri devido ao impacto financeiro do escândalo de abuso sexual ligado ao fundador Mike Bickle, com quem a organização foi forçada a cortar permanentemente os laços em dezembro passado.

Citando uma gravação vazada de líderes em uma reunião interna da equipe da Universidade IHOP, bem como um e-mail do presidente da Universidade IHOP, Matt Candler, os líderes revelaram que o ministério estava perdendo cerca de US$ 500.000 por mês devido aos doadores estarem muito ligados a Bickle, disse o Roys Report.

“A IHOPKC, como organização, está começando a se desintegrar… “, disse Candler durante a reunião. “Vamos manter nossa sala de oração e, eventualmente, começar uma nova organização.”

O ministério de oração 24 horas por dia, 7 dias por semana, não respondeu imediatamente aos pedidos de confirmação da reportagem, mas Isaac Bennett, que lidera a Igreja Forerunner da IHOPKC, observou que as ações judiciais das vítimas do escândalo de abuso sexual de Bickle apresentaram ao ministério “responsabilidades significativas”.

“Somos as pessoas que processam no final do dia”, disse ele. “Isso produz responsabilidades significativas”.

Boz Tchividjian, neto de Billy Graham, advogado e defensor de longa data de sobreviventes de abuso sexual, que está representando uma das supostas vítimas de Bickle, disse que se os líderes da IHOPKC acreditam que o ministério pode simplesmente fechar e depois ressurgir como uma organização rebatizada para escapar da responsabilidade, eles estão vivendo na “terra da fantasia”.

“A noção de que eles podem simplesmente fechar e começar uma nova organização e que toda a responsabilidade potencial anterior será eliminada é uma fantasia”, disse ele à agência de notícias. “De repente, pegar toda a propriedade e colocá-la em nome de [uma] nova organização para limitar a responsabilidade seria o que eu acredito ser chamado de transferência fraudulenta. Um tribunal não permitiria isso.”

Em fevereiro, depois que uma terceira mulher alegou ter sido aliciada e abusada sexualmente por Bickle na década de 1980, quando tinha 14 anos, Tchividjian disse que o ministério deveria fechar permanentemente.

“Está na hora. É hora de fechar permanentemente as portas do IHOPKC”, disse Tchividjian em uma declaração por meio da conta X de seu escritório de advocacia, BozLaw P.A.

“É hora de pegar o dinheiro que sobrou e colocá-lo em um fundo para aqueles cujas vidas foram destruídas por um lugar que afirma amar tanto Jesus que ora a ele 24 horas por dia, 7 dias por semana. A oração não funcionou. Apenas tornou o IHOPKC mais piedoso ao defender o indefensável. Está na hora”.

Usando seu nome de solteira, a terceira mulher, Tammy Woods, que agora é mãe e avó de 57 anos, disse ao The Kansas City Star que Bickle abusou dela em St. Louis, onde ele pastoreou uma igreja antes de se mudar para Kansas City e fundar a IHOPKC em 1999.

Woods disse que Bickle abusou dela em seu carro, em sua casa, na igreja e em seu escritório. Ela disse que o abuso, que começou quando ela passou a ser babá dos dois filhos dele, envolvia contato sexual, mas não relações sexuais. Ela revelou que o fundador do IHOPKC também lhe disse várias vezes que sua esposa, Diane, morreria jovem e sugeriu que ela poderia ser a mãe de seus filhos.

“Ele beijava meu pescoço, beijava minhas bochechas, beijava minha testa”, disse Woods ao Star, lembrando-se da primeira vez que Bickle a beijou como um amante em sua casa, quando ela ainda tinha apenas 14 anos. “O primeiro beijo, tipo ‘beijo’, foi na minha casa. Ele meio que me puxou para o meu banheiro. E me beijou como um homem beija uma mulher.”

A revelação de Woods veio na esteira de um relatório independente divulgado ao público em 31 de janeiro e preparado pela advogada Rosalee McNamara, em que Bickle confessou ter se envolvido em “contato sexual consensual” com uma mulher ligada ao ministério de oração 24/7, além de um relacionamento confessado anteriormente com uma Jane Doe primária que alegou ter sido sua mulher mantida por vários anos.

Embora Bickle nunca tenha tocado a segunda Jane Doe no relatório de McNamara, Woods disse que ele a tocou.

“Ele me tocou”, lembrou ela. “Ele moveu minha mão para tocá-lo sexualmente. E ele me tocou em troca”.

Woods explicou que Bickle ficava com remorso toda vez que abusava dela.

“Eu o vi chorar e se arrepender genuinamente, como se pedisse perdão ao Senhor, pedisse meu perdão”, disse ela. “Aos 14 anos, vi um homem angustiado com o fracasso, e ele sempre dizia: ‘Não posso, não podemos fazer isso de novo. E, por favor, me perdoe’. Eu acreditava que tudo aquilo era genuíno… mas não parava. Ficávamos bem por um tempo e depois caíamos.”

Um dia após a publicação da história do Star, o IHOPKC condenou as ações de Bickle como “doentias” e pediu desculpas pela maneira como lidou com a investigação das alegações de abuso contra ele, que há muito tempo são criticadas por Tchividjian e um grupo de ex-líderes do IHOPKC conhecido como o grupo de defensores.

Bennett explicou na gravação que vazou que, embora o IHOPKC tenha procurado diferentes maneiras de lidar com o escândalo de abuso sexual, eles não encontraram nenhuma maneira de contornar a responsabilidade a que a organização foi exposta como resultado das alegações de que o ministério não estava lidando bem com as alegações de abuso.

“Nos casos em que há abuso de clérigos, em que há alegações pendentes – quando agora há interesse em fazer uma investigação que percorra todos os nossos 24 anos de história para encontrar casos em que houve mau tratamento de abusos, ou em que houve encobrimento, ou qualquer outra coisa que as pessoas acreditem que tenha acontecido – essas coisas produzirão inevitavelmente um contingente de indivíduos que desejam obter restituição”, disse Bennett. “E eles não vão bater na porta de Mike porque, bem, ele provavelmente não atenderá. Mas eles não vão bater na porta de Mike porque ele não tem dinheiro. Mas o IHOPKC tem instalações”.

Para manter o IHOPKC em seu nível operacional atual, o IHOPKC teria que dispensar 90% de sua equipe remunerada, disse Bennett. Portanto, em vez de 500 funcionários, o IHOPKC teria que administrar a organização com apenas 50, disse Bennett.

“Estamos em um impasse”, disse Bennett. “Não há outro caminho a seguir. Portanto, o Senhor está gentilmente nos convidando para uma nova era.”

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Senado aprova PEC que proíbe porte e posse de qualquer quantidade de droga

Plenário do Senado Federal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Plenário do Senado Federal. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (16) a PEC sobre drogas (PEC 45/2023).

Foram 53 votos a favor e 9 contrários na votação em primeiro turno. Em seguida, houve acordo para votação em segundo turno sem a discussão em mais três sessões deliberativas. O placar em segundo turno ficou em 52 a 9. A proposta de emenda à Constituição segue para a Câmara dos Deputados.

O texto aprovado insere no art. 5º da Constituição Federal a determinação de que é crime a posse ou porte de qualquer quantidade de droga ou entorpecente “sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar”. A PEC é de autoria do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado.

— A proposta de emenda à Constituição prevê a criminalização do porte e posse de substância ilícita entorpecente (que são aquelas ditas pela administração pública como tais) e faz a ressalva da impossibilidade da privação da liberdade do porte para uso; ou seja, o usuário não será, jamais, penalizado com o encarceramento, não há essa hipótese. O usuário não pode ser criminalizado por ser dependente químico; a criminalização está no porte de uma substância, tida como ilícita, que é absolutamente nociva por sua própria existência — afirmou Pacheco.

O texto aprovado, de acordo com acréscimo do relator, o senador Efraim Filho (União-PB), também obriga que seja observada a distinção entre traficante e usuário “por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, [sendo] aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”, em consonância com a Lei de Entorpecentes (Lei 11.343, de 2006). Na opinião do relator, as drogas impactam a saúde pública, ao aumentarem o consumo e a dependência química, e a segurança pública, fortalecendo o tráfico e financiando o crime organizado.

— É o Senado e o Parlamento reforçando suas prerrogativas em um tema que impacta a vida da família, da sociedade e da nação brasileira. A sociedade brasileira não quer a descriminalização — disse Efraim. O relator concedeu entrevista coletiva logo após a aprovação da PEC, em que comemorou a aprovação com maioria “ampla e sólida”.

A Lei de Entorpecentes teve origem em projeto do Senado de 2002, que teve sua aprovação finalizada em 2006, sendo sancionada em agosto daquele ano, no primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.

A lei, em seu artigo 28 — cuja constitucionalidade está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) —, determina que adquirir, guardar, ter em depósito, transportar, carregar, semear, cultivar ou colher drogas para consumo pessoal sujeita a pessoa a penas de advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade; e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.

O mesmo artigo orienta que, para determinar se a droga é para consumo pessoal, o juiz “atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente”. Além disso, a lei diz que o juiz tem que determinar ao poder público “que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado”.

Sessões de discussão

A primeira sessão de discussão da matéria em primeiro turno foi realizada em 19 de março. A segunda sessão de discussão foi no dia seguinte. A terceira sessão de discussão ocorreu em 26 de março. Em 9 de abril foi realizada a quarta sessão de discussão. A votação desta terça-feira (16) foi precedida pela quinta sessão de discussão, como manda a Constituição.

Discursaram favoráveis à aprovação da PEC sobre drogas os senadores Magno Malta (PL-ES), Dr. Hiran (PP-RR), Plínio Valério (PSDB-AM), Marcos Rogério (PL-RO), Alessandro Vieira (MDB-SE), Ireneu Orth (PP-RS), Izalci Lucas (PL-DF), Esperidião Amin (PP-SC), Rogério Marinho (PL-RN), Wilder Morais (PL-GO), Jayme Campos (União-MT), Jorge Seif (PL-SC), Otto Alencar (PSD-BA), Eduardo Braga (MDB-AM), Mecias de Jesus (Republicanos-RR), Eduardo Girão (Novo-CE), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Damares Alves (Republicanos-DF) e outros. Eles defenderam que é o Congresso Nacional que deve traçar políticas públicas sobre drogas, não o STF.

Também argumentaram que a descriminalização da maconha em outros países aumentou o tráfico e o consumo da droga, inclusive entre menores de 18 anos, e potencializou doenças psíquicas. Segundo os defensores da proposta, pesquisas já mostraram que a grande maioria da população brasileira é contrária à descriminalização das drogas devido aos danos à saúde pública e à segurança pública.

— A realidade é que esse tipo de interferência indevida, equivocada, um ativismo judiciário absolutamente inócuo vai ter a consequência de um prejuízo grave para a sociedade. Não há nenhuma demonstração prática de que essa decisão do Supremo, sem uma resposta do Congresso, vá gerar qualquer tipo de benefício: não vai melhorar para a saúde pública, porque todos os indicadores dos países que foram nesse sentido são de aumento da dependência, aumento do consumo; não vai melhorar a parte econômica, porque as outras etapas do processo não estão legalizadas — disse Alessandro Vieira.

Discursaram pela rejeição da PEC 45/2023 os senadores Humberto Costa (PT-PE), Rogério Carvalho (PT-SE), Beto Faro (PT-PA), Renan Calheiros (MDB-AL), Jaques Wagner (PT-BA), Zenaide Maia (PSD-RN) e outros. Eles defenderam que o STF não legisla, mas tem que se posicionar quando provocado e tem que interpretar as leis de acordo com a Constituição. Também argumentaram que a proposta não inova a legislação e vai continuar a “criminalizar a pobreza”, aumentando ainda mais a prisão de pessoas pobres e negras com pequenas quantidades de entorpecentes. Além disso, afirmaram que a aprovação não mudará em nada a realidade do consumo ou do tráfico de drogas no país.

— Não será entupindo as cadeias que nós vamos resolver os problemas das drogas no Brasil — disse Jaques Wagner.

Na segunda-feira (15), o Senado havia promovido uma sessão de debate temático no Plenário sobre a PEC 45/2023. A sessão expôs opiniões divergentes de senadores e especialistas. No ano passado, a matéria já havia sido tema de outra sessão no Plenário. Em março de 2024, a PEC sobre drogas foi aprovada por ampla maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Toda proposta de emenda à Constituição tem que ser discutida e votada em dois turnos em cada Casa do Congresso e só é considerada aprovada se obtiver pelo menos três quintos dos votos dos deputados (308 votos) e dos senadores (49 votos) em cada um dos turnos. Caso isso ocorra, a PEC é promulgada pelo Congresso e seu texto é inserido na Constituição Federal de 1988.

Traficante ou usuário

O texto aprovado nesta terça-feira não altera a Lei de Entorpecentes, que já prevê a diferenciação entre traficantes e usuários. Foi essa lei que extinguiu a pena de prisão para usuários no país. O texto aprovado pelos senadores diz que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, observada a distinção entre traficante e usuário por todas as circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicáveis ao usuário penas alternativas à prisão e tratamento contra dependência”.

Assim, a PEC pretende explicitar na Constituição que é crime a posse ou o porte de qualquer quantidade de drogas — como maconha, cocaína, LSD, crack, k9 e ecstasy — deixando a cargo da Justiça definir, de acordo com o conjunto de provas, se quem for flagrado com droga responderá por tráfico ou será enquadrado somente como usuário. Se ficar comprovado que tinha em sua posse substância ilícita apenas para uso pessoal, a pessoa será submetida a pena alternativa à prisão e a tratamento contra a dependência química.

Na justificativa da PEC 45/2023, Rodrigo Pacheco explica que a Lei de Entorpecentes prevê a prática de tráfico de drogas, com pena agravada, e a de porte para consumo pessoal, com penas que não permitem o encarceramento.

“O motivo desta dupla criminalização é que não há tráfico de drogas se não há interessado em adquiri-las. Com efeito, o traficante de drogas aufere renda — e a utiliza para adquirir armamento e ampliar seu poder dentro de seu território — somente por meio da comercialização do produto, ou seja, por meio da venda a um usuário final. Entendemos que a modificação proposta está em compasso com o tratamento multidisciplinar e interinstitucional necessário para que enfrentemos o abuso de entorpecentes e drogas afins, tema atualmente tão importante para a sociedade brasileira. Além disso, a legislação infraconstitucional está em constante revisão e reforma, tendo em conta as circunstâncias sociais e políticas vigentes”, argumenta Pacheco.

Julgamento no STF

A PEC 45/2023 foi apresentada pelo senador Rodrigo Pacheco após repercussão da retomada, em agosto de 2023, do julgamento do STF, iniciado em 2015, de uma ação sobre o porte de drogas para consumo próprio, referente ao artigo 28 da Lei de Entorpecentes. Em 2015, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso votaram pela não criminalização do porte de maconha. Com pedido de vista do então ministro Teori Zavascki, o julgamento foi suspenso e assim ficou por cerca de sete anos.

Em agosto de 2023, o ministro Alexandre de Moraes também votou pela não criminalização do porte de maconha. A então presidente da Corte, ministra Rosa Weber, votou no mesmo sentido. Já os ministros Cristiano Zanin, Nunes Marques e André Mendonça votaram pela validade do artigo 28 da lei. Até agora, a maioria dos votos propõe critérios de quantidade para a diferenciação entre usuário e traficante. O placar está em 5 votos pela não criminalização do porte apenas da maconha para consumo próprio e para declarar inconstitucional o artigo 28. Os três votos divergentes consideram válida a regra da Lei de Entorpecentes.

Não há data definida para a retomada do julgamento no STF. Para os senadores favoráveis à PEC, o julgamento do Supremo pode acabar descriminalizando as drogas no país ao estipular quantidades para diferenciar traficantes de usuários. Na página da PEC no Portal e-Cidadania, mais de 22,7 mil opinaram contrariamente à aprovação da proposta, enquanto 21,4 mil internautas já se manifestaram a favor.

Fonte: Agência Senado

Morre Jerry Savelle, televangelista e pregador do evangelho da prosperidade, aos 76 anos

O televangelista e pregador do evangelho da prosperidade Jerry Savelle morreu aos 76 anos (Foto: Reprodução)
O televangelista e pregador do evangelho da prosperidade Jerry Savelle morreu aos 76 anos (Foto: Reprodução)

Jerry Savelle, um popular televangelista e proponente do evangelho da prosperidade, que afirma que os crentes verão melhorias na riqueza e no bem-estar nesta vida, morreu nos EUA aos 76 anos.

O Jerry Savelle Ministries International (JSMI) anunciou no Facebook que o pregador morreu na segunda-feira, identificando-o como “um amado marido, pai, avô, bisavô, pastor, mentor e amigo resoluto”.

“A jornada do irmão Jerry na Terra foi de imenso impacto, enraizada no poderoso amor de Jesus Cristo. Sua vida testemunhou a beleza da graça e o poder da fé”, declarou o ministério.

“Como ele sempre nos lembrava, através das mãos de Deus, ‘ninguém’ é transformado em campeão, e hoje, ele mesmo recebeu a coroa da justiça reservada para todos os que são chamados de acordo com Seu propósito”.

O JSMI continuou pedindo aos apoiadores que orem pela “Sra. Savelle, Jerriann, Terri e toda a família” e que “celebrem sua vida, lembrando e honrando o legado de caráter, fé e integridade que o Dr. Jerry Savelle construiu tão graciosamente”.

“Anunciaremos os detalhes da celebração da vida do Dr. Savelle à medida que forem confirmados na próxima semana. Aguarde atualizações, que serão tornadas públicas no momento apropriado”, concluiu o anúncio.

De acordo com o site do JSMI, Savelle começou seu ministério em 1969, tendo pregado em cerca de 3.500 igrejas em mais de 40 países. Seu grupo ministerial oficial está sediado em Crowley, Texas, e tem escritórios na Austrália, Canadá, África do Sul e Reino Unido.

Savelle foi um defensor do Evangelho da prosperidade, a crença controversa de que a fé em Deus leva a uma melhor saúde e bem-estar financeiro, como visto em obras como seu livro de 2014, Why God Wants You to Prosper (Por que Deus Quer que Você Prospere).

“Neste livro, Jerry Savelle estabelece uma base bíblica para a compreensão dos princípios da prosperidade divina, com um foco especial nas razões pelas quais tantos do povo de Deus estão em escravidão financeira”, observou a sinopse oficial do livro.

“Com base em mais de quarenta anos de experiência ministerial, ele então fornece uma explicação passo a passo do que é necessário para sair da escravidão financeira e receber a prosperidade prometida por Deus.”

Afirmando que algumas pessoas “abordam erroneamente a prosperidade bíblica como se fosse um esquema para enriquecer”, a sinopse acrescenta que “Deus já providenciou o caminho para sair da escravidão financeira e entrar em um estilo de vida de prosperidade – se você estiver disposto a obedecer às Suas instruções e aplicar Seus princípios à sua vida”.

“Heresia quase cristã”

Russell S. Woodbridge, da The Gospel Coalition, escreveu um artigo em 2015 examinando criticamente as origens do evangelho da prosperidade, no qual Savelle foi citado como um exemplo de teologia.

“O evangelho da prosperidade baseia-se em uma heresia quase cristã, popular no final do século 19 e início do século 20 nos Estados Unidos, conhecida como Novo Pensamento. Essa filosofia ensina que a chave para a saúde e a aquisição de riqueza é pensar, visualizar e falar as palavras certas”, escreveu Woodbridge.

“O evangelho da prosperidade diz que você é bom e tem a capacidade de moldar as circunstâncias à sua vontade. Simplesmente mude seu pensamento e suas palavras, acredite e, então, Deus – seu assistente cósmico pessoal – lhe dará um empurrão no caminho do sucesso.”

Folha Gospel com informações de The Christian Post

Pastor é atacado com golpes de foice dentro de igreja em Sergipe

Carro da polícia (Foto: Canva Pro)
Carro da polícia (Foto: Canva Pro)

Um pastor foi atacado por um homem com golpes de foice dentro de uma igreja evangélica. Após investir contra o religioso, o autor ainda tentou ferir policiais militares antes de ser preso. O fato aconteceu nesta segunda-feira, 15, no Assentamento Manoel Martins, na zona Rural de Carira, em Sergipe.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas informaram que o suspeito invadiu a igreja munido de uma foice e seguiu em direção ao pastor. O homem usou a ferramenta agrícola para atacar a vítima, que se defendeu usando o pedestal de um microfone, evitando a agressão.

Segundo o site F5news suspeito ainda quebrou o vidro do veículo do pastor, fugindo para um matagal na sequência. Populares informaram à polícia a localização em que o suspeito se encontrava e a guarnição saiu a procura.

Ao ser localizado, o suspeito teria tentado reagir atacando um dos policiais, mas acabou imobilizado e detido. A motivação do ataque ainda está sendo investigada.

Com informações de F5NEws e TNOnline

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