Bandeira do ativismo gay
Bandeira do ativismo gay

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) estabeleceu uma nova resolução para impedir que seus profissionais ofereçam ajuda para transexuais ou travestis. A norma publicada esta semana segue os mesmos moldes da resolução vencida na justiça que proibia psicólogos de tratar homossexuais insatisfeitos.

O texto diz que é proibido “propor, realizar ou colaborar com qualquer evento ou serviço, nas esferas público e privadas, que visem conversão reversão, readequação ou reorientação de identidade de gênero”.

O CFP diz que os profissionais da área devem atuar de acordo com os princípios éticos visando “eliminar o preconceito”, evitando qualquer ação que venha a favorecer a discriminação de transexuais e travestis.

A psicóloga Marisa Lobo, que já teve seu registro cassado pelo Conselho por ser vítima do ativismo ideológico, gravou um vídeo comentando a nova resolução e falando contra a proibição.

“Essa nova resolução quer proibir psicólogos de falarem sobre transgêneros, é um absurdo muito grande o que está acontecendo com o Conselho de Psicologia, essa ditadura que estamos vivendo”, disse ela. Marisa declara que apenas uma ação na Justiça poderá barrar a resolução.

Ela, que é pesquisadora e autora de livros sobre o tema de ideologia de gênero e transgênero declara que não há fatos científicos que comprovem que pessoas nascem “no corpo errado”, o que existe é uma disforia de gênero.

“O Conselho de Psicologia está sendo ditador”, declarou ela que já foi perseguida por integrantes da entidade. Para ela, esse tipo de resolução é proposta para que o CPF possa receber prêmios internacionais oferecidos por grupos LGBT.

“O Conselho de Psicologia está amordaçando os profissionais”, declarou ela. “Eu só posso tratar uma pessoa com disforia no setting terapêutico”, completou.

Fonte: JM Notícia

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