O papa Bento XVI homenageou nesta segunda-feira católicos e outros cristãos que morreram pela fé em campos de concentração nazistas, campos de trabalhos forçados soviéticos ou em crimes de ódio.

O papa se pronunciou em uma basílica em “Ilha de Tiber” em Roma, onde a comunidade católica de Santo Egídio ergueu seis memoriais para “novos mártires”.

“Parando nestes seis altares, nos lembramos de cristãos que caíram por causa da violência do comunismo e do nazismo e daqueles que morreram na América, Ásia, Oceania, na Espanha, no México e na África. Estamos revivendo de maneira ideal os muitos eventos dolorosos do século passado”, disse Bento XVI em seu pronunciamento.

Talvez a pessoa homenageada mais conhecida seja o arcebispo Oscar Arnulfo Romero, que foi morto por um tiro de um esquadrão de morte de direita enquanto rezava missa em San Salvador em 1980.

Os homenageados também incluem um padre protestante alemão que se opôs aos nazistas e morreu em Buchenwald, padres mortos por extremistas islâmicos na Argélia e na Turquia e cristãos ortodoxos mortos durante o comunismo na Europa Oriental.

Fonte: Reuters

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