Treze dias após ter sido libertado, o sacerdote do PIME (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), Pe. Giancarlo Bossi, seqüestrado nas Filipinas, afirmou que seu seqüestro não foi um ato contra a Igreja católica ou contra um padre católico.

Segundo o missionário, o crime só teve um intuito: a arrecadação de dinheiro através do resgate.

Pe. Bossi, seqüestrado em 10 de junho passado e libertado 39 dias depois, disse _ em entrevista a uma rede de televisão italiana _ que Payao, a sua comunidade nas Filipinas, é composta por cristãos e muçulmanos que, segundo ele, vivem em harmonia.

“O dialogo começa quando começamos a ter confiança uns nos outros, por confiança entendemos respeitar e admirar o outro, que é sempre diferente de nós, mas que também é nosso irmão”, afirma o missionário italiano.

Segundo Pe. Giancarlo Bossi, seus seqüestradores “são pessoas pobres, que buscam fazer o mal para poder ganhar algum tipo de prestigio, por isso são merecedores do nosso perdão e da nossa compreensão”, finalizou o sacerdote.

Fonte: Rádio Vaticano

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