A Polícia chinesa deteve o bispo católico Wu Qinjing, da diocese de Zhouzhi, na província de Shaanxi (centro-norte do país), cuja ordenação não tinha sido aprovada pelo Governo de Pequim.

A detenção aconteceu na segunda-feira, quando 30 policiais entraram na paróquia onde o bispo vivia, enfrentaram um sacerdote de 80 anos e um grupo de seminaristas e freiras que tentaram impedir a passagem, e levaram Wu sem fazer nenhuma acusação contra ele.

Wu tinha celebrado uma missa solene apesar das ameaças do Governo chinês, que não reconheceu sua ordenação como bispo em outubro e ordenou que ele “não se comportasse” como tal, “frente aos paroquianos”, afirmou a “AsiaNews”.

A diocese de Zhouzhi tem cerca de 60 mil seguidores católicos, 54 sacerdotes, 200 igrejas, 120 seminaristas e 208 religiosos.

O Vaticano e a China romperam relações em 1957, depois que o Papa Pio XII excomungou dois bispos designados pelo Governo chinês e, no ano seguinte, Mao tsé-tung criou a Igreja Patriótica, subordinada ao Estado.

Desde então, são freqüentes as detenções de sacerdotes e bispos reconhecidos pela Santa Sé, como Wu e o bispo Yao Liang, auxiliar da diocese de Xiwanzi (província de Hebei), detido em 30 de julho.

Fonte: EFE

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