A Coréia do Norte continua ocupando a primeira posição na classificação mundial de países por perseguição ao Cristianismo. O levantamento, organizado todos os anos pela Missão Portas Abertas, é um referencial da liberdade religiosa no mundo e revela os Estados onde a Igreja sofre as piores restrições.

Pela sétima vez consecutiva, o regime comunista do país asiático aparece como o maior opressor, seguido pelo reino muçulmano da Arábia Saudita e pelo Irã, cujo regime islâmico completa três décadas este ano.

A fé fundada por Maomé também é a religião oficial no Afeganistão, na Somália e nas Ilhas Maldivas, nações que ocupam a quarta, quinta e sexta posições, respectivamente. O Afeganistão subiu na lista este ano, como resultado do aumento da pressão por parte do movimento talibã ano passado.

Embora tenha sido derrubado do poder pelas forças militares dos Estados Unidos em 2002, o grupo ainda é muito influente no país e extremamente violento em relação à Igreja Cristã.
O Iêmen, também muçulmano, ocupa a sétima posição e o Laos, no Sudeste Asiático, permanece como o oitavo colocado da lista.

Dois novos países aparecem entre os dez primeiros: Somália e Eritréia. Na Somália, o número de incidentes contra cristãos aumentou dramaticamente em 2008, com relatos de pelo menos dez assassinatos, o que explica sua subida do 12º lugar para o quinto neste ano.

Na Eritréia, não houve grandes mudanças na falta de liberdade religiosa para os cristãos, mas o deslocamento de outros países fez com que ela figurasse entre os dez piores. Já na comunista China, cujo governo ainda fecha igrejas, prenda e moleste fisicamente muitos cristãos, não houve relatos de crentes mortos por causa de sua fé.

O Butão, pequeno país budista da Ásia, deixou de integrar a relação dos dez primeiros porque adotou uma Constituição mais abrangente em termos religiosos.

Em compensação, em 2008, a situação da liberdade religiosa para os cristãos piorou sensivelmente no Paquistão, Iraque, Mauritânia, Argélia, Nigéria (Norte), Indonésia, Bangladesh e Cazaquistão.

A Índia, embora se denomine a maior democracia do mundo, assistiu a episódios de estrema violência contra os cristãos ano passado. Mais de mil deles foram massacrados por grupos radicais hindus no Estado de Orissa.

Em muitas das nações listadas, o evangelismo é proibido por lei e muçulmanos que deixam a fé de Maomé para aderir ao Cristianismo podem até ser condenados à morte.

Fonte: Cristianismo Hoje

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