O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse neste domingo que os atentados na cidade indiana de Mumbai foram “incitados pelo ódio aos judeus e israelenses” e relembram “imagens da história que esperávamos que não fossem se repetir”.

“As imagens das vítimas israelenses e a horrível visão dos responsáveis pelo centro (religioso judaico) Chabad envolvidos em seus xales de oração são impactantes”, disse Olmert nesta manhã, no início do reunião com seus ministros.

O primeiro-ministro agradeceu às autoridades indianas pela cooperação e disse que não faria sentido enviar forças militares israelenses para ajudar o “preparado e capaz” Exército indiano.

Na sexta-feira, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, afirmou que seu país tinha ajudado o Governo indiano a resolver a situação criada pelos ataques, mas considerou “inadequado” dar mais detalhes sobre o tipo de auxílio.

Já ontem à noite, Barak e a ministra de Assuntos Exteriores israelense, Tzipi Livni, decidiram enviar um avião da Força Aérea israelense com equipes médicos e legistas para ajudar na identificação das vítimas dos ataques, que deixaram pelo menos 195 mortos, nove deles judeus.

O ataque levou as autoridades israelenses a pedir que outros Governos reforcem a segurança nos centros judaicos ou identificados com Israel que ficam no exterior e não contam com a proteção do serviço secreto de Israel, informa hoje o jornal “Yedioth Ahronoth”.

“Os ataques em Mumbai nos forçarão a nos readaptarmos a uma nova realidade”, declararam fontes diplomáticas à publicação.

O próprio Olmert destacou esta manhã que Israel fará todo o possível para proteger as instituições judaicas no exterior.

Fonte: EFE

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